Dilma diz que Rio+20 lançou bases de agenda do século XXI
Dilma enumerou as principais conclusões da reunião, de cujo documento final disse que ''avança muito'' com relação à Cúpula da Terra de 1992
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 21h30.
Rio de Janeiro - A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 , que esta semana reuniu no Rio de Janeiro cerca de uma centena de líderes, foi encerrada na noite desta sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff.
Em seu discurso de encerramento, Dilma enumerou as principais conclusões da reunião, de cujo documento final disse que ''avança muito'' com relação à Cúpula da Terra de 1992 e à de Johanesburgo em 2002 e mostra ''a concepção compartilhada do desenvolvimento sustentável''.
''Lançamos as bases de uma agenda para o século XXI, trouxemos a erradicação da pobreza para o centro do debate do futuro que queremos e criamos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para focar e orientar nossas metas'', disse a presidente.
Dilma também anunciou que o Brasil fornecerá US$ 6 milhões ao fundo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para países em desenvolvimento e outros US$ 10 milhões ''para enfrentar as mudanças climáticas que afetam os países mais vulneráveis e as pequenas ilhas''.
Antes da presidente, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou as conclusões da cúpula, mas alertou que ainda resta muito caminho a ser percorrido.
''A tarefa que nos espera é árdua, muitas pessoas permanecem pobres, com fome, vulneráveis. Não podemos poluir mais esses ecossistemas frágeis, não podemos hipotecar o futuro por nossas necessidades de curto prazo'', disse Ban.
O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, elogiou ''o compromisso político'' dos participantes com o desenvolvimento sustentável que, disse, fixou ''uma estrutura para a ação que irá nos levar para o futuro''.
''O desenvolvimento sustentável é a única opção para a humanidade, para nosso futuro compartilhado'', declarou Zukang.
Antes do encerramento foram lidas as conclusões das quatro mesas-redondas nas quais participaram os governantes junto aos diretores de diferentes organismos multilaterais e se anexou o documento apresentado pela Cúpula dos Povos, um evento paralelo no qual participaram centenas de ONGs de todo o mundo.
A Rio+20 deixou como resultado a declaração ''O futuro que queremos'', uma série de princípios, ações e estratégias para que o mundo possa iniciar uma transição rumo a uma ''economia verde inclusiva'', ou seja, que leve em conta o combate à pobreza e a preservação do meio ambiente.
Na reunião também foram assinados 692 compromissos voluntários entre organismos da ONU, Governos, ONGs, empresas e universidades.
Estes compromissos preveem investimentos de até US$ 513 bilhões em associações, programas e ações para os próximos dez anos em áreas como transporte, energia, economia verde, redução de desastres e proteção ambiental, desertificação e mudança climática.
Rio de Janeiro - A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 , que esta semana reuniu no Rio de Janeiro cerca de uma centena de líderes, foi encerrada na noite desta sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff.
Em seu discurso de encerramento, Dilma enumerou as principais conclusões da reunião, de cujo documento final disse que ''avança muito'' com relação à Cúpula da Terra de 1992 e à de Johanesburgo em 2002 e mostra ''a concepção compartilhada do desenvolvimento sustentável''.
''Lançamos as bases de uma agenda para o século XXI, trouxemos a erradicação da pobreza para o centro do debate do futuro que queremos e criamos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para focar e orientar nossas metas'', disse a presidente.
Dilma também anunciou que o Brasil fornecerá US$ 6 milhões ao fundo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para países em desenvolvimento e outros US$ 10 milhões ''para enfrentar as mudanças climáticas que afetam os países mais vulneráveis e as pequenas ilhas''.
Antes da presidente, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou as conclusões da cúpula, mas alertou que ainda resta muito caminho a ser percorrido.
''A tarefa que nos espera é árdua, muitas pessoas permanecem pobres, com fome, vulneráveis. Não podemos poluir mais esses ecossistemas frágeis, não podemos hipotecar o futuro por nossas necessidades de curto prazo'', disse Ban.
O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, elogiou ''o compromisso político'' dos participantes com o desenvolvimento sustentável que, disse, fixou ''uma estrutura para a ação que irá nos levar para o futuro''.
''O desenvolvimento sustentável é a única opção para a humanidade, para nosso futuro compartilhado'', declarou Zukang.
Antes do encerramento foram lidas as conclusões das quatro mesas-redondas nas quais participaram os governantes junto aos diretores de diferentes organismos multilaterais e se anexou o documento apresentado pela Cúpula dos Povos, um evento paralelo no qual participaram centenas de ONGs de todo o mundo.
A Rio+20 deixou como resultado a declaração ''O futuro que queremos'', uma série de princípios, ações e estratégias para que o mundo possa iniciar uma transição rumo a uma ''economia verde inclusiva'', ou seja, que leve em conta o combate à pobreza e a preservação do meio ambiente.
Na reunião também foram assinados 692 compromissos voluntários entre organismos da ONU, Governos, ONGs, empresas e universidades.
Estes compromissos preveem investimentos de até US$ 513 bilhões em associações, programas e ações para os próximos dez anos em áreas como transporte, energia, economia verde, redução de desastres e proteção ambiental, desertificação e mudança climática.