Acompanhe:

Dilma diz que renovação de Protocolo de Kyoto é "essencial"

O Brasil adotou na reunião do clima de Copenhague, em 2009, a meta de reduzir entre 36% e 39% as emissões de gases que contribuem com o efeito estufa até 2020

Modo escuro

Continua após a publicidade
Dilma também considera "problemáticas" as decisões tomadas na conferência do clima da Organização das Nações Unidas (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma também considera "problemáticas" as decisões tomadas na conferência do clima da Organização das Nações Unidas (Roberto Stuckert Filho/PR)

J
Jeferson Ribeiro

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às, 13h28.

Brasília - O Brasil vê como "essencial" a renovação do Protocolo de Kyoto, acordo para combater as mudanças do clima cuja primeira etapa vence em 2012, e considera "problemáticas" as decisões tomadas na conferência do clima da Organização das Nações Unidas, disse nesta terça-feira a presidente Dilma Rousseff.

Após uma semana de discussões preliminares na conferência do clima em Durban, na África do Sul, sérias dúvidas permanecem sobre o futuro do Protocolo de Kyoto, que expira no fim do próximo ano.

China, Estados Unidos e Índia, os três maiores poluidores mundiais, permanecem como grandes obstáculos para um novo acordo sobre o clima.

"Nós estamos vendo uma situação um tanto problemática nessa área do ponto de vista das decisões tomadas em Durban. Esperamos que de fato Durban tenha uma decisão mais adequada sobre a questão do clima", disse a presidente durante evento em Brasília.

"Nós gostaríamos que essa 17a conferência do clima aprovasse a segunda rodada do Protocolo de Kyoto, essa é a posição do Brasil e nós consideramos que isso seria essencial", disse.

China, EUA e Índia não assumiram compromissos de redução de emissões sob o Protocolo de Kyoto e têm se manifestado contra à adoção de metas obrigatórias para o futuro.

O Brasil adotou na reunião do clima de Copenhague, em 2009, a meta de reduzir entre 36 e 39 por cento as emissões de gases que contribuem com o efeito estufa até 2020.

Outro grande obstáculo para um acordo é o financiamento a países em desenvolvimento para que estes possam se adaptar às mudanças climáticas em meio à crise financeira de países desenvolvidos.

A China apresentou condições para assinar um acordo para o corte de emissões, uma delas exigindo que outros grandes emissores também participassem.


Os EUA assinaram mas não ratificaram Kyoto e exigem que todos os grandes emissores sejam incluídos com exigências iguais em um novo acordo.

Já a Índia disse não estar pronta para um acordo com exigências obrigatórias.

Dilma declarou que, enquanto um acordo climático não é finalizado, o Brasil tomará suas "próprias iniciativas". Na véspera, ela determinou a intensificação na fiscalização contra o desmatamento na Amazônia Legal, que atingiu no período 2010/2011 o menor nível em 23 anos.

Últimas Notícias

Ver mais
PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos
Brasil

PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos

Há um dia

CCR: ignorar mudanças climáticas pode custar 5 vezes mais do que adaptar a infraestrutura
ESG

CCR: ignorar mudanças climáticas pode custar 5 vezes mais do que adaptar a infraestrutura

Há 5 dias

"Alerta de Grande Perigo": tempestades e chuvas Intensas assolam SP, Rio e MG; veja previsão
Brasil

"Alerta de Grande Perigo": tempestades e chuvas Intensas assolam SP, Rio e MG; veja previsão

Há 6 dias

Inmet alerta para 'grande perigo' por tempestades no Sul e Sudeste; RJ entra em alerta
Brasil

Inmet alerta para 'grande perigo' por tempestades no Sul e Sudeste; RJ entra em alerta

Há uma semana

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais