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Dias de sol atraem multidões a praias e parques no EUA após quarentena

Na semana passada, a Califórnia ordenou que as praias do Condado de Orange fossem fechadas, após multidões desafiarem as diretrizes das autoridades de saúde

Nova York, no dia 2 de maio. Pessoas jogam no Central Park durante a pandemia do novo coronavírus, que já matou 244 mil em todo o mundo (Noam Galai/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 3 de maio de 2020 às 17h15.

Dias ensolarados e o tempo quente estão se mostrando tão difíceis de gerenciar quanto restaurantes, salões de beleza e outras empresas, à medida que metade dos estados norte-americanos reabrem parcialmente suas economias após a quarentena do coronavírus .

No sábado, milhares de pessoas se reuniram no National Mall em Washington para ver um sobrevoo organizado pela Marinha dos EUA em homenagem aos trabalhadores de saúde e outras áreas que estão combatendo a pandemia.

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Na cidade de Nova York, o tempo mais quente já registrado nesta primavera fez com que pessoas fizessem piqueniques e fossem tomar sol nas áreas verdes de Manhattan, incluindo aglomerações no Pier da Christopher Street, em Greenwich Village, de acordo com imagens postadas nas redes sociais.

Na semana passada, a Califórnia ordenou que as praias do Condado de Orange fossem fechadas, após multidões desafiarem as diretrizes das autoridades de saúde e lotarem a popular costa. Isso levou a protestos de manifestantes que acusaram o governador do Estado, um Democrata, de ultrapassar os limites.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que há “alguns problemas reais” perto do pier e que a polícia aumentará o patrulhamento.

Deborah Birx, coordenadora de resposta da força-tarefa de coronavírus da Casa Branca, disse no "Fox News Sunday" que se amontoar nas praias não era seguro, a menos que as pessoas se mantivessem a pelo menos 1 metro de distância. Ela também se opôs a permitir que empresas como salões de beleza e spas reabram na primeira fase.

"Deixamos claro que essa não é uma boa atividade para a primeira fase", disse ela, já que o número de casos nos EUA superou 1,1 milhão e o número de mortos subiu para mais de 67 mil no domingo.

Aglomerações de pessoas como as ocorridas na semana passada em Michigan e em outras partes do país para protestarem contra as medidas de isolamento social representam um enorme risco, disse ela.

 

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