Diálogo político como saída para violência na Síria
Ministro de Estado sírio para os Assuntos de Reconciliação Nacional considera diálogo político como única solução para o conflito no país
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2012 às 08h28.
Zurique - O ministro de Estado sírio para os Assuntos de Reconciliação Nacional, Ali Haidar, considerou que a única saída para a violência na Síria é o "diálogo político", em uma entrevista publicada nesta quinta-feira na imprensa suíça.
"A única saída é o diálogo político, sem nenhuma condição prévia", indicou Ali Haidar, um membro da oposição tolerada pelo regime, em uma entrevista ao jornal suíço Tages-Anzeiger.
"O simples fato de que o presidente (Bashar al) Assad criou um ministério de Reconciliação Nacional mostra sua vontade (de avançar) com este processo político", acrescentou.
O ministro, nomeado em junho, criticou a "intromissão estrangeira" no conflito e considerou que "o levante interno que tinha, em parte, reivindicações justas", se transformou em uma ressurreição dirigida do exterior da Síria.
"As reivindicações justificadas da oposição passaram desde então a uma terceira ou quarta posição", acrescentou. Segundo Haidar, "a intervenção (estrangeira) serve apenas aos interesses de Israel".
O ministro assegurou ter desenvolvido "um mecanismo de reconciliação" que permite, segundo ele, reintegrar, sob certas condições, os rebeldes na sociedade, à semelhança do IRA irlandês ou do ETA basco.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a violência deixou mais de 20 mil mortos desde março de 2011.
Ao menos 110 pessoas morreram na quarta-feira na Síria, onde os violentos combates explodiram na capital, Damasco, e em Aleppo, segunda cidade do país, indicou a ONG.
Zurique - O ministro de Estado sírio para os Assuntos de Reconciliação Nacional, Ali Haidar, considerou que a única saída para a violência na Síria é o "diálogo político", em uma entrevista publicada nesta quinta-feira na imprensa suíça.
"A única saída é o diálogo político, sem nenhuma condição prévia", indicou Ali Haidar, um membro da oposição tolerada pelo regime, em uma entrevista ao jornal suíço Tages-Anzeiger.
"O simples fato de que o presidente (Bashar al) Assad criou um ministério de Reconciliação Nacional mostra sua vontade (de avançar) com este processo político", acrescentou.
O ministro, nomeado em junho, criticou a "intromissão estrangeira" no conflito e considerou que "o levante interno que tinha, em parte, reivindicações justas", se transformou em uma ressurreição dirigida do exterior da Síria.
"As reivindicações justificadas da oposição passaram desde então a uma terceira ou quarta posição", acrescentou. Segundo Haidar, "a intervenção (estrangeira) serve apenas aos interesses de Israel".
O ministro assegurou ter desenvolvido "um mecanismo de reconciliação" que permite, segundo ele, reintegrar, sob certas condições, os rebeldes na sociedade, à semelhança do IRA irlandês ou do ETA basco.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a violência deixou mais de 20 mil mortos desde março de 2011.
Ao menos 110 pessoas morreram na quarta-feira na Síria, onde os violentos combates explodiram na capital, Damasco, e em Aleppo, segunda cidade do país, indicou a ONG.