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Dia da mulher; espionagem da CIA…

Dia da Mulher O Dia Internacional da Mulher foi marcado por protestos em diversos países do mundo. Um dos maiores foi nos Estados Unidos, onde as profissionais fizeram uma greve intitulada “Um dia sem mulher”, seguindo o exemplo do movimento “Um dia sem imigrante”, feito em fevereiro. Deputadas democratas se pronunciaram contra o presidente Donald […]

DIA DA MULHER: manifestantes protestam contra o presidente Donald Trump em frente à Casa Branca /
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2017 às 18h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.

Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher foi marcado por protestos em diversos países do mundo. Um dos maiores foi nos Estados Unidos, onde as profissionais fizeram uma greve intitulada “Um dia sem mulher”, seguindo o exemplo do movimento “Um dia sem imigrante”, feito em fevereiro. Deputadas democratas se pronunciaram contra o presidente Donald Trump em frente ao Congresso. Entre as ações pró-mulher do dia, o governo da Islândia enviou ao Congresso um projeto de lei que obriga as empresas a oferecer remuneração igualitária a seus funcionários, independentemente do gênero — a lei deve entrar em vigor até 2020. O Snapchat, rede social de imagens que desaparecem, criou um filtro em homenagem à pintora Frida Kahlo.

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Disposto a conversar

O presidente americano, Donald Trump, reuniu-se com congressistas para discutir o texto do American Health Care Act, proposta para substituir o Obamacare (projeto de subsídios para contratação de planos de saúde criado pelo ex-presidente Barack Obama). Segundo o diretor de orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, o presidente se disse aberto a mudanças e disposto a se reunir com lideranças locais. “Ele disse: ‘Me diga com quem eu tenho de falar, e eu vou’ ”, afirmou Mulvaney.

Contra o Trumpcare

Três das maiores associações médicas dos Estados Unidos se pronunciaram contra o Trumpcare nesta quarta-feira. As instituições afirmam que discordam das mudanças pelos “potenciais malefícios que poderiam causar às populações vulneráveis”. As críticas vieram até mesmo dos republicanos, que afirmam que o novo projeto não alterou tantos aspectos do Obamacare, mantendo parte dos subsídios e a obrigação das seguradoras de aceitar clientes que tenham muitos problemas de saúde. O texto começou a ser discutido por duas comissões na Câmara e ainda poderá sofrer mudanças.

Espionagem, eu?

O diretor do FBI, James Comey, defendeu-se das acusações de que serviços de inteligência dos Estados Unidos tenham espionado usuários, após mais de 10.000 documentos terem sido divulgados pelo site WikiLeaks na terça-feira. “Há absoluta privacidade nos Estados Unidos”, disse Comey. Se confirmada a veracidade dos documentos divulgados, esse será o maior vazamento de dados do governo americano desde que o ex-agente da CIA Edward Snowden revelou um grande programa de espionagem em 2013. Empresas que teriam tido seus dispositivos invadidos, como Apple, Samsung e Microsoft, disseram que vão investigar o caso.

Merkel e a Volks

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse a uma comissão parlamentar de inquérito que só soube dos motores adulterados da Volkswagen pela imprensa no fim de 2015. A Volkswagen, grupo que reúne 12 marcas de automóveis, admitiu em 2015 possuir um sistema que camuflava o nível de poluentes de seus veículos em diversos países nos quais operava, gerando o maior escândalo da história da indústria automotiva alemã. Merkel também pediu à população para “não demonizar” todo o setor automotivo somente por causa desse caso.

França x ONU

A França está irritada com a falta de ação do Conselho de Segurança da ONU — e, em última instância, com os Estados Unidos — acerca dos mísseis lançados pela Coreia do Norte nesta semana. O diplomata francês na ONU, François Delattre, afirmou que vai solicitar à União Europeia a imposição de novas sanções à Coreia do Norte, depois de a ONU “condenar fortemente” os novos lançamentos coreanos mas se recusar a aumentar as sanções. A embaixadora americana, Nikki Haley, disse que os Estados Unidos estão “reavaliando” as opções para lidar com a situação.

Painéis da Tesla

A montadora Tesla vai começar a operar um projeto no Havaí para vender energia gerada por um sistema de painéis solares. Os 13 megawatts gerados pelos painéis serão armazenados em baterias que suportam até 52 megawatts e, assim, podem ser distribuídas e utilizadas mesmo quando não há sol. A Tesla tem um contrato de 20 anos com uma cooperativa da ilha para vender energia. É o primeiro projeto desde que a Tesla adquiriu a empresa de painéis solares SolarCity por 2 bilhões de dólares. Ambas foram fundadas por Elon Musk, que é também o acionista majoritário. Ainda nesta quarta-feira Musk e outros empresários se encontraram com o presidente Donald Trump para discutir investimentos em infraestrutura — Trump prometeu gastos de 1 trilhão de dólares no setor.

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