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Dez países já se ofereceram para ajudar a apurar queda de avião no Irã

Causas ainda estão sendo apuradas, mas os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá e Reino Unido acreditam que míssil foi a causa da tragédia

Avião ucraniano: queda de avião provocou a morte de 176 pessoas (Nazanin Tabatabaee/WANA/Reuters)

Avião ucraniano: queda de avião provocou a morte de 176 pessoas (Nazanin Tabatabaee/WANA/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de janeiro de 2020 às 07h56.

Última atualização em 10 de janeiro de 2020 às 09h11.

São Paulo — Vários países já se ofereceram como voluntários para ajudar a esclarecer as causas da queda do Boeing 737-800, da Ukraine International Airlines, que caiu quarta-feira (8) em Teerã, no Irã.

As causas ainda estão sendo apuradas, mas os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá e Reino Unido, não têm dúvidas: um míssil foi a causa da tragédia, que provocou a morte de 176 pessoas.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai discutir as circunstâncias da queda do avião com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

Os dois governantes têm conversa marcada para esta sexta-feira (10).

Zelensky reafirmou, nesta manhã, que é possível que o aparelho tenha sido abatido por um míssil.

No entanto, o chefe de Estado lembra que essa hipótese ainda não está totalmente confirmada.

O Irã desmente a teoria e convidou peritos norte-americanos para participar da investigação do desastre.

Na França, o ministro dos Negócios Estrangeiros diz que está disponível para colaborar na investigação das causas da queda do avião.

Quanto ao programa nuclear iraniano, Jean-Ives Le Drian, deixa, esta manhã, um alerta sério: se Teerã continuar a violar os termos do acordo, daqui a um ou dois anos, poderá desenvolver uma bomba nuclear.

Para discutir o conflito Irã-Estados Unidos, está marcada para hoje, em Bruxelas, um Conselho Extraordinário dos chefes da diplomacia europeia.

Estados Unidos

A Administração para a Segurança dos Transportes dos Estados Unidos diz que já recebeu convite do Irã para participar da investigação sobre a queda do avião ucraniano. Também a construtora norte-americana Boeing foi convidada a participar da investigação, diz a agência de notícias estatal iraniana Irna.

Citado pela Reuters, o representante do Irã na Organização Internacional de Aviação Civil, informa que a agência norte-americana vai enviar representante.

As dúvidas são muitas sobre o que teria provocado o acidente. A bordo seguiam 176 pessoas e todas morreram.

Nas últimas horas, representantes dos EUA e do Canadá levantaram a suspeita de que o avião tenha sido atingido inadvertidamente por um míssil.

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