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Detidos dissidentes chineses que tentavam celebrar queda de Mubarak

ONG Chinese Human Rights Defenders afirma que vários oposicionistas no leste do país estão sob "detenção suave" por planejar comemoração pelo fim do regime no Egito

Mubarak, ex-presidente do Egito: comemorar queda do regime foi proibido na China (David Silverman/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 07h55.

Pequim - As autoridades chinesas mantêm detidos dissidentes políticos depois da tentativa de comemorarem a queda do ditador egípcio Hosni Mubarak, informou nesta terça-feira a organização de direitos humanos Chinese Human Rights Defenders (CHRD).

O grupo cita fontes que garantem que vários dissidentes de Zhejiang (leste da China) estão sob "detenção suave" em um hotel da capital provincial, Hangzhou, desde a manhã de 12 de fevereiro.

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Os detidos haviam planejado reunir-se esse dia para comemorar a vitória dos protestos em favor da democracia no Egito que forçaram a renúncia de Mubarak.

CHRD garante que três soldados dos corpos de Segurança Nacional estão encarregados de custodiar os detidos que está há mais de 30 horas nesta situação ilegal.

As revoltas no Egito e na Tunísia foram parcialmente censuradas pelo regime chinês para evitar atos de apoio e protestos similares em seu território, devido ao descontentamento de parte da população diante da falta de liberdade e o abismo entre ricos e pobres.

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