Mundo

Detido na Jordânia suspeito de atentado em Paris em 1982

O homem é suspeito de organizar atentado ocorrido em 9 de agosto de 1982, quando foi lançada uma granada contra um famoso restaurante judeu, o Jo Goldenberg


	Em 9 de agosto de 1982 foi lançada uma granada contra um famoso restaurante judeu, Jo Goldenberg, localizado na rua Rosiers em Paris
 (AFP/Jacques Demarthon)

Em 9 de agosto de 1982 foi lançada uma granada contra um famoso restaurante judeu, Jo Goldenberg, localizado na rua Rosiers em Paris (AFP/Jacques Demarthon)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 13h59.

O suposto organizador de um atentado cometido em 1982 em Paris contra um restaurante judeu foi preso na Jordânia no último dia 1º de junho, indicou à AFP uma fonte judicial francesa.

Zuhair Muhamad Hasan Khalid al-Abasi, vulgo "Amjad Atta", de 62 anos, era um dos três ex-membros do grupo palestino Abu Nidal, alvos de mandados de captura internacionais emitidos por um tribunal francês em fevereiro, 32 anos após o ataque.

Os outros dois suspeitos residem respectivamente na Cisjordânia e na Noruega.

O processo de extradição está em andamento, acrescentou a fonte.

Em 9 de agosto de 1982 foi lançada uma granada contra um famoso restaurante judeu, Jo Goldenberg, localizado na rua Rosiers em Paris. A explosão aconteceu em meio a uma centena de clientes.

Em seguida, dois homens entraram no estabelecimento e abriram fogo.

Composto de três a cinco homens armados, de acordo com uma fonte próxima ao caso, o comando correu pela rua disparando contra os transeuntes com metralhadoras WZ-63 de fabricação polonesa.

O ataque, que durou três minutos, causou seis mortos e 22 feridos. A operação foi atribuída a um grupo palestino dissidente da Organização de Libertação da Palestina (OLP), o Conselho Revolucionário de Abu Nidal.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaJordâniaMetrópoles globaisParis (França)Terrorismo

Mais de Mundo

Lula manifesta respeito por Biden e diz que só democrata sabia se conseguiria manter candidatura

Taiwan remodela suas manobras militares para adaptá-las às ameaças chinesas

Kamala elogia Biden em 1º discurso após desistência: 'sem paralelo na história moderna'

Mais na Exame