Mundo

Destruição de túneis é prioritária, diz ministro de Israel

O ministro da Defesa de Israel reafirmou que a destruição dos túneis procedentes de Gaza é o principal objetivo da atual operação militar


	Moshe Yaalon: "vamos adiante, com o acelerador a fundo, nessa campanha militar"
 (Getty Images)

Moshe Yaalon: "vamos adiante, com o acelerador a fundo, nessa campanha militar" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 12h30.

Jerusalém - O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, reafirmou nesta quarta-feira que a destruição dos túneis procedentes de Gaza é o principal objetivo da atual operação militar e que, para isso, o Exército não estaria limitado em tempo ou lugar.

"Não nos limitamos em tempo ou lugar, vamos onde sabemos que há um túnel ou uma abertura, inclusive se isto significa aprofundar nossa presença em lugares onde não entramos ainda", anunciou o titular da Defesa em declarações recolhidas pela edição de hoje do jornal progressista "Ha'aretz".

"Vamos adiante, com o acelerador a fundo, nessa campanha militar. Os ataques desta noite continuaram amplos, progredimos satisfatoriamente em relação aos túneis "de terror" e seguimos exigindo um alto preço do Hamas", disse o ministro.

O Exército israelense abriu hoje uma trégua humanitária em Gaza por quatro horas. Em paralelo, nesta tarde está prevista uma reunião entre Yaalon, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e os membros do gabinete de segurança do país, a qual decidirá o futuro do conflito perante a proposta egípcia de cessar-fogo.

Por sua parte, o ministro da Defesa não descartou nenhuma possibilidade sobre a questão.

"Todas as opções operativas estão sobre a mesa, e é importante nos mantermos atentos e preparados", finalizou.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseFaixa de GazaIsraelPalestina

Mais de Mundo

Com esgotamento do chavismo, Maduro enfrenta desafio mais difícil nas urnas desde 2013

Dinastia Trump S.A.: Influência de família em campanha sinaliza papel central em possível governo

Após mais de 100 mortes em protestos, Bangladesh desliga internet e decreta toque de recolher

Opinião: A hegemonia do dólar deve ser terminada

Mais na Exame