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Destino de Assad será decidido pelo povo sírio, dizem EUA

O secretário de Estado americano iniciou nesta quinta sua primeira visita a Turquia, que pretende estabelecer boas relações com o governo de Donald Trump

Síria: "o futuro do presidente Assad, a longo prazo, será decidido pelo povo sírio", declarou Tillerson (Spencer Platt/Getty Images)

Síria: "o futuro do presidente Assad, a longo prazo, será decidido pelo povo sírio", declarou Tillerson (Spencer Platt/Getty Images)

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AFP

Publicado em 30 de março de 2017 às 12h57.

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou nesta quinta-feira, durante uma visita à Turquia, que o futuro do presidente sírio, Bashar al-Assad, "será decidido pelo povo sírio".

"O futuro do presidente Assad, a longo prazo, será decidido pelo povo sírio", declarou Tillerson durante uma coletiva de imprensa em Ancara com seu colega turco Mevlüt Cavusoglu.

Rex Tillerson iniciou nesta quinta sua primeira visita a Turquia, que pretende estabelecer boas relações com o governo de Donald Trump apesar das persistentes divergências a respeito da Síria.

Tillerson, a principal autoridade americana a viajar para a Turquia desde que Donald Trump chegou à Casa Branca em janeiro, se reuniu durante a manhã com o primeiro-ministro Binali Yildirim em Ancara, antes de um encontro previsto com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Autoridades dos dois países, aliados na Otan, afirmaram que Tillerson e seus interlocutores turcos abordariam, entre outros temas, a guerra da Síria, na qual tanto Ancara como Washington estão envolvidos.

A Turquia denuncia com frequência o apoio dos Estados Unidos às milícias curdas YPG, que lutam contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.

O governo turco considera estas forças curdas um grupo terrorista relacionado com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O tema, que provocou tensões entre os dois países durante o governo do ex-presidente Barack Obama, continua sendo uma preocupação para a Turquia, que solicitou diversas vezes o fim da colaboração de Washington com as YPG.

O pregador Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos, também é um foco de tensão. O governo turco acusa o religioso de estar por trás da tentativa de golpe de Estado de 15 de julho de 2016 e pede há vários meses, em vão, sua extradição.

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