Desperdício de alimento no mundo é 3º maior emissor de CO2
Comida desperdiçada no mundo responde por mais emissões de gases causadores de efeito estufa do que qualquer país, exceto China e EUA, diz ONU
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 11h15.
Roma - A comida desperdiçada no mundo responde por mais emissões de gases causadores de efeito estufa do que qualquer país, exceto China e Estados Unidos, disse a ONU em um relatório divulgado nesta quarta-feira.
Todos os anos, cerca de um terço de todos os alimentos para consumo humano, aproximadamente de 1,3 bilhão de toneladas, é desperdiçado, juntamente com toda a energia, água e produtos químicos necessários para produzi-la e descartá-la.
Quase 30 por cento das terras agrícolas do mundo, e um volume de água equivalente à vazão anual do rio Volga, são usadas em vão.
No seu relatório intitulado "A Pegada do Desperdício Alimentar", a Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação (FAO) estima que a emissão de carbono dos alimentos desperdiçados equivale a 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
Se fosse um país, seria o terceiro maior emissor do mundo, depois da China e dos Estados Unidos, sugerindo que um uso mais eficiente dos alimentos poderia contribuir substancialmente para os esforços globais para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e diminuir o aquecimento global.
No mundo industrializado, a maior parte do lixo vem de consumidores que compram muito e jogam fora o que não comem. Nos países em desenvolvimento, a causa principal é a agricultura ineficiente e falta de instalações de armazenamento adequadas.
"A redução de desperdício de alimentos não só evitaria a pressão sobre recursos naturais escassos, mas também diminuiria a necessidade de aumentar a produção de alimentos em 60 por cento, a fim de atender a demanda da população em 2050", diz a FAO.
A organização sugere que se melhore a comunicação entre produtores e consumidores para gerenciar a cadeia de suprimentos de forma mais eficiente, bem como investir mais na colheita, resfriamento e métodos de embalagem.
A FAO também disse que os consumidores no mundo desenvolvido devem ser encorajados a servir pequenas porções e fazer mais uso das sobras. As empresas devem dar comida excedente para instituições de caridade, e desenvolver alternativas para o despejo de resíduos orgânicos em aterros sanitários.
A FAO estima o custo do desperdício de alimentos, excluindo os peixes e frutos do mar, em cerca de 750 bilhões de dólares por ano, com base em preços de produção.
O desperdício de alimentos consome cerca de 250 quilômetros cúbicos de água e ocupa cerca de 1,4 bilhão de hectares- grande parte de hábitat natural transformado para tornar-se arável.
Roma - A comida desperdiçada no mundo responde por mais emissões de gases causadores de efeito estufa do que qualquer país, exceto China e Estados Unidos, disse a ONU em um relatório divulgado nesta quarta-feira.
Todos os anos, cerca de um terço de todos os alimentos para consumo humano, aproximadamente de 1,3 bilhão de toneladas, é desperdiçado, juntamente com toda a energia, água e produtos químicos necessários para produzi-la e descartá-la.
Quase 30 por cento das terras agrícolas do mundo, e um volume de água equivalente à vazão anual do rio Volga, são usadas em vão.
No seu relatório intitulado "A Pegada do Desperdício Alimentar", a Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação (FAO) estima que a emissão de carbono dos alimentos desperdiçados equivale a 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
Se fosse um país, seria o terceiro maior emissor do mundo, depois da China e dos Estados Unidos, sugerindo que um uso mais eficiente dos alimentos poderia contribuir substancialmente para os esforços globais para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e diminuir o aquecimento global.
No mundo industrializado, a maior parte do lixo vem de consumidores que compram muito e jogam fora o que não comem. Nos países em desenvolvimento, a causa principal é a agricultura ineficiente e falta de instalações de armazenamento adequadas.
"A redução de desperdício de alimentos não só evitaria a pressão sobre recursos naturais escassos, mas também diminuiria a necessidade de aumentar a produção de alimentos em 60 por cento, a fim de atender a demanda da população em 2050", diz a FAO.
A organização sugere que se melhore a comunicação entre produtores e consumidores para gerenciar a cadeia de suprimentos de forma mais eficiente, bem como investir mais na colheita, resfriamento e métodos de embalagem.
A FAO também disse que os consumidores no mundo desenvolvido devem ser encorajados a servir pequenas porções e fazer mais uso das sobras. As empresas devem dar comida excedente para instituições de caridade, e desenvolver alternativas para o despejo de resíduos orgânicos em aterros sanitários.
A FAO estima o custo do desperdício de alimentos, excluindo os peixes e frutos do mar, em cerca de 750 bilhões de dólares por ano, com base em preços de produção.
O desperdício de alimentos consome cerca de 250 quilômetros cúbicos de água e ocupa cerca de 1,4 bilhão de hectares- grande parte de hábitat natural transformado para tornar-se arável.