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Desmatamento no Amazonas, Maranhão e em Rondônia preocupa governo

O estado do Amazonas, por exemplo, registrou aumento de 91% no ritmo da derrubada; a antecipação das derrubadas também tem chamado a atenção do governo

Queimada na Amazônia: aumenta ritmo da derrubada no Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Manoel Marques/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 22h18.

Brasília – Entre agosto de 2010 e fevereiro de 2011, os primeiros meses do calendário oficial de desmatamento, a Amazônia perdeu 1.255 quilômetros quadrados de floresta. Em relação ao mesmo período do ano anterior, de agosto de 2009 a fevereiro de 2010, houve redução de 7% no ritmo de derrubada.

Apesar da redução geral e da queda do desmate no Pará e em Mato Grosso, tradicionalmente líderes no ranking de derrubadas, os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que alguns estados estão na contramão da tendência de queda, tendo elevado as taxas de desmatamento.

O estado do Amazonas, por exemplo, registrou aumento de 91% no ritmo da derrubada. “Há um crescimento que permanece em estados como Rondônia, Amazonas e Maranhão, que começaram a aparecer continuamente como regiões de aumento de desmatamento”, disse hoje (6) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O Acre e o Tocantins também registraram aumento, mas os números absolutos de desmatamento nesses estados são pequenos.

Segundo a ministra, o ministério vai convocar os governos estaduais para avaliar a situação dos estados que registram avanço do desmatamento. “Precisamos entender números, ser mais proativos e nos antecipar ao desmatamento”.

A antecipação das derrubadas também tem chamado a atenção do governo. Por causa do período de chuvas, a abertura de novas áreas geralmente começava em abril ou maio, início da estiagem na Amazônia, mas, este ano, esse processo foi antecipado, segundo a ministra. A novidade já levou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a mudar a estratégia de fiscalização.

“As ações de caráter preventivo começaram a virar ações de caráter repressivo. Percebemos que o desmatamento está acontecendo mesmo no período de chuvas. É inovador. Estamos discutindo que dinâmica é essa que está adiantando o desmatamento”, disse.

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Brasília – Entre agosto de 2010 e fevereiro de 2011, os primeiros meses do calendário oficial de desmatamento, a Amazônia perdeu 1.255 quilômetros quadrados de floresta. Em relação ao mesmo período do ano anterior, de agosto de 2009 a fevereiro de 2010, houve redução de 7% no ritmo de derrubada.

Apesar da redução geral e da queda do desmate no Pará e em Mato Grosso, tradicionalmente líderes no ranking de derrubadas, os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que alguns estados estão na contramão da tendência de queda, tendo elevado as taxas de desmatamento.

O estado do Amazonas, por exemplo, registrou aumento de 91% no ritmo da derrubada. “Há um crescimento que permanece em estados como Rondônia, Amazonas e Maranhão, que começaram a aparecer continuamente como regiões de aumento de desmatamento”, disse hoje (6) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O Acre e o Tocantins também registraram aumento, mas os números absolutos de desmatamento nesses estados são pequenos.

Segundo a ministra, o ministério vai convocar os governos estaduais para avaliar a situação dos estados que registram avanço do desmatamento. “Precisamos entender números, ser mais proativos e nos antecipar ao desmatamento”.

A antecipação das derrubadas também tem chamado a atenção do governo. Por causa do período de chuvas, a abertura de novas áreas geralmente começava em abril ou maio, início da estiagem na Amazônia, mas, este ano, esse processo foi antecipado, segundo a ministra. A novidade já levou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a mudar a estratégia de fiscalização.

“As ações de caráter preventivo começaram a virar ações de caráter repressivo. Percebemos que o desmatamento está acontecendo mesmo no período de chuvas. É inovador. Estamos discutindo que dinâmica é essa que está adiantando o desmatamento”, disse.

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