Mundo

Desemprego se mantém em 10% na zona do euro em julho

No mês, havia 22,7 milhões de desempregados na União Europeia, dos quais 15,7 milhões pertenciam à zona do euro

Nos últimos 12 meses, o número de desempregados registrou uma redução de 451 mil pessoas na UE e de 247 mil na zona do euro (AFP)

Nos últimos 12 meses, o número de desempregados registrou uma redução de 451 mil pessoas na UE e de 247 mil na zona do euro (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 07h26.

Bruxelas - O desemprego se manteve estável em julho na zona do euro com relação ao mês anterior, registrando a taxa de 10%, segundo os dados publicados nesta quarta-feira pelo Eurostat, o escritório estatístico comunitário.

No conjunto da União Europeia (UE), o índice de desemprego também continuou sem mudanças, em 9,5%, segundo os dados.

Em julho de 2010, a taxa de desemprego era de 9,7% nos 27 países da UE e de 10,2% na zona do euro.

Havia na UE em julho 22,7 milhões de desempregados, dos quais 15,7 milhões pertenciam à zona do euro, o que representa um aumento mensal de cerca de 18 mil pessoas em todo o bloco comunitário e de 61 mil nos países da moeda única.

Nos últimos 12 meses, o número de desempregados registrou uma redução de 451 mil pessoas na UE e de 247 mil na zona do euro.

Depois da Espanha, com 21,2%, as maiores taxas de desemprego foram registradas na Letônia (16,2%) e na Lituânia (15,6%), embora os dados destes dois países correspondam ao primeiro e ao segundo trimestres do ano, respectivamente.

A Áustria foi o Estado-membro com o menor índice de desemprego, com 3,7%, seguida por Holanda (4,3%) e Luxemburgo (4,6%).

Na Alemanha, a maior economia da UE, o desemprego se manteve estável em 6,1%, enquanto na França subiu um décimo e alcançou 9,9%.

Em comparação com julho de 2010, a taxa de desemprego diminuiu em 16 países da UE e aumentou em 11.

As quedas anualizadas mais significativas ocorreram na Estônia (de 17,9% para 12,8% entre os segundos trimestres de 2010 e 2011), Letônia (de 19,9% para 16,2% entre os primeiros trimestres de 2010 e 2011) e Lituânia (de 18,2% para 15,6% entre os segundos trimestres de 2010 e 2011).

Por outro lado, as maiores altas aconteceram na Grécia (de 11% para 15% entre os primeiros trimestres de 2010 e 2011), Bulgária (de 10% para 11,5%) e Eslovênia (de 7,2% para 8,4%).


Entre os menores de 25 anos, o desemprego se manteve estável em 20,5% nos sócios do euro, enquanto na UE caiu um décimo, a 20,7%.

Em julho de 2010, o desemprego juvenil era de 20,9% nas duas zonas.

A Espanha voltou a registrar o maior índice, com 46,2% (cinco décimos mais que em junho), seguida de Grécia (38,5% no primeiro trimestre do ano), Eslováquia (32,9%) e Lituânia (33,1% no segundo trimestre de 2011).

As taxas mais baixas foram observadas na Holanda (7,5%), Áustria (7,8%) e Alemanha (9,5%).

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEmpregosEuropaUnião Europeia

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia