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Desempregado grego que tomou reféns em fábrica se rende

Os dois reféns, retidos sob a ameaça de uma espingarda de caça durante cerca de 12 horas, estão sãos e salvos

Empresa Helesi: o homem pedia para ser readmitido e exigia um pagamento de 31.000 euros, o dinheiro que segundo ele a companhia devia em salários (Sakis Mitrolidis/AFP)

Empresa Helesi: o homem pedia para ser readmitido e exigia um pagamento de 31.000 euros, o dinheiro que segundo ele a companhia devia em salários (Sakis Mitrolidis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 09h56.

Tessalônica - Um grego demitido recentemente de seu trabalho, que tomou como reféns dois ex-colegas e feriu seu ex-chefe e um funcionário em uma fábrica de Komotini (nordeste da Grécia), rendeu-se à polícia na madrugada desta sexta-feira (horário local), informou uma fonte da polícia.

Os dois reféns, retidos sob a ameaça de uma espingarda de caça durante cerca de 12 horas, estão sãos e salvos, afirmou a mesma fonte.

O homem de 52 anos foi demitido da empresa em agosto de 2011. Pedia para ser readmitido e exigia um pagamento de 31.000 euros (cerca de 41.300 dólares), o dinheiro que segundo ele a companhia devia em salários, informou a polícia.

Segundo um comunicado da empresa Helesi, especializada na gestão de resíduos, o homem entrou na sala do presidente da companhia às 13H00 locais (08h00 de Brasília) e disparou contra ele e contra um funcionário de nacionalidade búlgara, ferindo o primero "no pescoço, na mão e nas costas" e o segundo, nas pernas.

O homem tomou como reféns outros dois funcionários, de 64 e 51 anos, com os quais ficou na sala da direção informou a Helesi.

A polícia, que negociou durante horas, entregou os medicamentos que o homem pedia, e poco depois ele se rendeu.

Segundo o presidente da central operária local, Pantelis Mangalios, a Helesi demitiu em 2011 cerca da metade do pessoal da fábrica e o homem sofria de "graves problemas financeiros".

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