Descoberta da neta de avó da Praça de Maio é desmentida
Advogado de uma das fundadoras e ex-presidente do grupo negou que a ativista tenha encontrado a neta que procura há 39 anos
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2015 às 09h16.
Buenos Aires, 25 dez (EFE).- O advogado de María Isabel Chorobik de Mariani, uma das fundadoras das Avós da Praça de Maio e ex-presidente do grupo, desmentiu nesta sexta-feira que a ativista de direitos humanos tenha encontrado a neta que procura há 39 anos, como foi anunciado um dia antes.
"Podemos constatar a existência de estudos do Banco Nacional de Dados Genéticos (BNDG) nos quais se descarta a existência de um vínculo filial com a jovem que ontem chegou a sua casa ao meio-dia com um relatório de um laboratório particular de Córdoba em suas mãos", disse Padilla em comunicado.
Segundo Padilla, a jovem foi informada no dia 25 de junho dos resultados negativos do BNDG, mas "não reconheceu a existência dos mesmos" quando foi à casa de "chicha" Mariani.
Para não restar dúvidas, os dados genéticos foram cruzados de novo e "mais uma vez se descartou que a jovem seja Clara Anahí Mariani Teruggi", a neta procurada desde 1976, quando desapareceu em uma operação militar durante a ditadura argentina (1976-1983).
A jovem foi na quinta-feira na casa de Mariani com uma análise genética positiva emitida por um laboratório particular. Nesse mesmo dia, a ex-presidente das Avós da Praça de Maio divulgou o reencontro com sua neta através da rede social Facebook e inclusive divulgou imagens do reencontro.
Padilla e Mariani darão uma entrevista coletiva neste sábado para dar mais detalhes a respeito.
As Avós da Praça de Maio estimam que cerca de 500 bebês foram roubados durante a ditadura, dos quais 119 viram sua verdadeira identidade restituída.
EFE
Buenos Aires, 25 dez (EFE).- O advogado de María Isabel Chorobik de Mariani, uma das fundadoras das Avós da Praça de Maio e ex-presidente do grupo, desmentiu nesta sexta-feira que a ativista de direitos humanos tenha encontrado a neta que procura há 39 anos, como foi anunciado um dia antes.
"Podemos constatar a existência de estudos do Banco Nacional de Dados Genéticos (BNDG) nos quais se descarta a existência de um vínculo filial com a jovem que ontem chegou a sua casa ao meio-dia com um relatório de um laboratório particular de Córdoba em suas mãos", disse Padilla em comunicado.
Segundo Padilla, a jovem foi informada no dia 25 de junho dos resultados negativos do BNDG, mas "não reconheceu a existência dos mesmos" quando foi à casa de "chicha" Mariani.
Para não restar dúvidas, os dados genéticos foram cruzados de novo e "mais uma vez se descartou que a jovem seja Clara Anahí Mariani Teruggi", a neta procurada desde 1976, quando desapareceu em uma operação militar durante a ditadura argentina (1976-1983).
A jovem foi na quinta-feira na casa de Mariani com uma análise genética positiva emitida por um laboratório particular. Nesse mesmo dia, a ex-presidente das Avós da Praça de Maio divulgou o reencontro com sua neta através da rede social Facebook e inclusive divulgou imagens do reencontro.
Padilla e Mariani darão uma entrevista coletiva neste sábado para dar mais detalhes a respeito.
As Avós da Praça de Maio estimam que cerca de 500 bebês foram roubados durante a ditadura, dos quais 119 viram sua verdadeira identidade restituída.
EFE