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Desabamento de mina na Turquia deixa trabalhadores presos

Primeiro balanço de ao menos 20 mortos foi revisto pouco tempo depois a 4 mortos e 16 feridos por um deputado da província de Manisa em declarações à televisão


	Desabamento de mina na Turquia: bombeiros tentam desesperadamente bombear ar fresco para galerias da mina para os operários que estão presos a quase 2 km da superfície

	
	
 (IHLAS NEWS AGENCY/AFP)

Desabamento de mina na Turquia: bombeiros tentam desesperadamente bombear ar fresco para galerias da mina para os operários que estão presos a quase 2 km da superfície (IHLAS NEWS AGENCY/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 16h10.

Até 400 funcionários estavam bloqueados em uma mina de carvão no oeste da Turquia após um desabamento provocado por uma explosão.

As informações continuam desencontradas e não há confirmação sobre um número exato de vítimas.

Um primeiro balanço de ao menos 20 mortos foi revisto pouco tempo depois a 4 mortos e 16 feridos por um deputado da província de Manisa, Muzaffer Yurttas, em declarações à televisão.

Os bombeiros tentam desesperadamente bombear ar fresco para as galerias da mina para os operários que estão presos a quase 2 km da superfície e a uma distância de 4 km da entrada da mina.

O desabamento da mina, no distrito de Soma, foi provocado por uma explosão devido a um problema elétrico, segundo o governador da região, em entrevista à rede de televisão NTV.

De acordo com a imprensa local, 580 pessoas estariam na mina no momento da explosão, mas algumas conseguiram escapar.

"Não quero anunciar um número. Nossa prioridade é chegar aos mineiros soterrados", declarou o ministro da Energia, Taner Yildiz.

"Quatro equipes de resgate trabalham atualmente na mina. O problema é o fogo, mas nós estamos enviando oxigênio para as galerias que não foram atingidas", acrescentou.

Temel Korkmaz, o chefe dos bombeiros da cidade, explicou que uma primeira equipe de socorro conseguiu entrar na mina e salvar 30 feridos, que foram hospitalizados.

Já o deputado Yurttas informou que entre "300 e 400 pessoas ainda estão presas".

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