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Demitido policial que matou jovem negro no Texas

Brad Miller, um policial em treinamento, atirou contra Christian Taylor, jovem estrela da equipe de futebol americano da universidade Angelo State

Protesto contra violência policial no Texas: o chefe da polícia enumerou durante entrevista coletiva as "más condutas" de Miller (REUTERS/Mike Stone)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 08h14.

O policial que matou um estudante negro de 19 anos desarmado na sexta-feira passada no Texas foi demitido nesta terça-feira por mau desempenho de sua função, informou nesta terça-feira o chefe da polícia de Arlington.

Brad Miller, um policial de 49 anos em treinamento, atirou contra Christian Taylor, jovem estrela da equipe de futebol americano da universidade Angelo State, que havia batido com seu automóvel na vitrine de uma concessionária.

O chefe da polícia de Arlington, Will Johnson, enumerou durante entrevista coletiva as "más condutas" de Miller e explicou que decidiu demitir o policial após uma reunião com os investigadores e por elementos "preocupantes".

O agente Miller "pensou que estava só" com Christian Taylor na concessionária no momento em que sacou sua arma, mas o oficial encarregado de seu treinamento, o cabo Wiggins, estava logo atrás dele.

"Taylor estava a dois ou três metros de Miller quando ocorreram os disparos (...) e sua decisão de agir só, sem planejar ou estabelecer um perímetro (de segurança) não foi uma boa estratégia".

O FBI, que participa da investigação, "atuará de acordo caso fique comprovado que houve uma violação dos direitos civis", destacou o chefe de polícia.

O incidente ocorreu dois antes do primeiro aniversário da morte de Michael Brown, um jovem negro de 18 anos baleado por um policial branco em Ferguson, Missouri.

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O chefe da polícia de Arlington, Will Johnson, enumerou durante entrevista coletiva as "más condutas" de Miller e explicou que decidiu demitir o policial após uma reunião com os investigadores e por elementos "preocupantes".

O agente Miller "pensou que estava só" com Christian Taylor na concessionária no momento em que sacou sua arma, mas o oficial encarregado de seu treinamento, o cabo Wiggins, estava logo atrás dele.

"Taylor estava a dois ou três metros de Miller quando ocorreram os disparos (...) e sua decisão de agir só, sem planejar ou estabelecer um perímetro (de segurança) não foi uma boa estratégia".

O FBI, que participa da investigação, "atuará de acordo caso fique comprovado que houve uma violação dos direitos civis", destacou o chefe de polícia.

O incidente ocorreu dois antes do primeiro aniversário da morte de Michael Brown, um jovem negro de 18 anos baleado por um policial branco em Ferguson, Missouri.

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