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Delegado de rebelião em transição no Iêmen é assassinado

Um delegado dos rebeldes xiitas do norte do Iêmen que participava do processo de transição nacional, Ahmad Sharafedin, foi assassinado nesta terça

Manifestantes pedem a destituição do governo do Iêmen: trata-se do segundo representante dos rebeldes que morre assassinado (Mohammed Huwais/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h01.

Sana - Um delegado dos rebeldes xiitas do norte do Iêmen que participava do processo de transição nacional, Ahmad Sharafedin, foi assassinado nesta terça-feira em Sana por homens armados, indicou à AFP um funcionário da segurança .

"Homens armados abriram fogo contra Ahmad Sharafedin quando ia de carro de sua casa ao hotel onde ocorrem as reuniões", declarou o funcionário à AFP.

Trata-se do segundo representante dos rebeldes zaiditas de Ansarullah, um braço do xiismo, nas negociações que morre assassinado, após a morte em novembro do deputado Abdel Karim Jadban.

Apesar das negociações, os combates no norte do país entre rebeldes, tribos e fundamentalistas sunitas prosseguem.

Os zaiditas são majoritários no norte do Iêmen, mas em nível nacional predominam os sunitas.

O Iêmen é o único país da Primavera Árabe onde o levante popular levou à saída negociada do antigo presidente, Ali Abdullah Saleh.

O acordo de transição estabeleceu um diálogo nacional entre todas as forças políticas que deveria terminar no dia 18 de setembro com a redação de uma nova Constituição e a convocação de eleições gerais.

Mas o diálogo enfrenta muitos obstáculos, entre eles as demandas de autonomia do sul do país.

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Trata-se do segundo representante dos rebeldes zaiditas de Ansarullah, um braço do xiismo, nas negociações que morre assassinado, após a morte em novembro do deputado Abdel Karim Jadban.

Apesar das negociações, os combates no norte do país entre rebeldes, tribos e fundamentalistas sunitas prosseguem.

Os zaiditas são majoritários no norte do Iêmen, mas em nível nacional predominam os sunitas.

O Iêmen é o único país da Primavera Árabe onde o levante popular levou à saída negociada do antigo presidente, Ali Abdullah Saleh.

O acordo de transição estabeleceu um diálogo nacional entre todas as forças políticas que deveria terminar no dia 18 de setembro com a redação de uma nova Constituição e a convocação de eleições gerais.

Mas o diálogo enfrenta muitos obstáculos, entre eles as demandas de autonomia do sul do país.

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