Delegação da CIDH visita regiões de conflito na Colômbia
Em julho, a etnia indígena nasa se declarou em resistência pacífica e reivindicou seu direito de expulsar os chamados atores do conflito de seus territórios
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 13h18.
Bogotá - Em visita à Colômbia , uma delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) se dividiu em três grupos nesta quarta-feira para analisar de perto a situação das regiões afetadas pelo conflito armado interno e suas consequências, informou à Agência Efe um porta-voz do grupo.
Uma das subdelegações da CIDH, organismo que depende da Organização dos Estados Americanos (OEA), partiu em direção a Popayán, onde os juristas comissários deverão conversar com autoridades locais e da sociedade civil.
A capital do departamento de Cauca, situada no sudoeste do país e povoada principalmente por camponeses e indígenas, registrou intensos combates entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e as forças de segurança do Estado ao longo deste ano.
Em julho, a etnia indígena nasa se declarou em resistência pacífica e reivindicou seu direito de expulsar os chamados atores do conflito de seus territórios.
A outra subdelegação, segundo a mesma fonte, seguiu em direção ao departamento (estado) de Chocó, situado no Pacífico colombiano e com presença de narcotraficantes de origem paramilitar, e à cidade de Medellín, onde a violência se recrudesceu por conta dos grupos neoparamilitares.
A terceira missão, liderada pelo presidente da CIDH, José de Jesús Orozco, se fixou em Bogotá para realizar reuniões com representantes do Estado e da sociedade, além de analisar a questão dos direitos humanos nas prisões da regiões.
"Temos relatos de pessoas que tiveram seus direitos de liberdade privados e vamos verificar essa situação na prisão Modelo de Bogotá", indicou a fonte em alusão a um centro penitenciário que possui problemas relacionados com superpopulação, falta de higiene e de salubridade.
No começo desta manhã, Orozco teve uma reunião com o procurador-geral da Colômbia, Alejandro Ordóñez, encarregado de fiscalizar o funcionamento dos organismos públicos e aplicar sanções a quem descumprir as normas impostas.
Bogotá - Em visita à Colômbia , uma delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) se dividiu em três grupos nesta quarta-feira para analisar de perto a situação das regiões afetadas pelo conflito armado interno e suas consequências, informou à Agência Efe um porta-voz do grupo.
Uma das subdelegações da CIDH, organismo que depende da Organização dos Estados Americanos (OEA), partiu em direção a Popayán, onde os juristas comissários deverão conversar com autoridades locais e da sociedade civil.
A capital do departamento de Cauca, situada no sudoeste do país e povoada principalmente por camponeses e indígenas, registrou intensos combates entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e as forças de segurança do Estado ao longo deste ano.
Em julho, a etnia indígena nasa se declarou em resistência pacífica e reivindicou seu direito de expulsar os chamados atores do conflito de seus territórios.
A outra subdelegação, segundo a mesma fonte, seguiu em direção ao departamento (estado) de Chocó, situado no Pacífico colombiano e com presença de narcotraficantes de origem paramilitar, e à cidade de Medellín, onde a violência se recrudesceu por conta dos grupos neoparamilitares.
A terceira missão, liderada pelo presidente da CIDH, José de Jesús Orozco, se fixou em Bogotá para realizar reuniões com representantes do Estado e da sociedade, além de analisar a questão dos direitos humanos nas prisões da regiões.
"Temos relatos de pessoas que tiveram seus direitos de liberdade privados e vamos verificar essa situação na prisão Modelo de Bogotá", indicou a fonte em alusão a um centro penitenciário que possui problemas relacionados com superpopulação, falta de higiene e de salubridade.
No começo desta manhã, Orozco teve uma reunião com o procurador-geral da Colômbia, Alejandro Ordóñez, encarregado de fiscalizar o funcionamento dos organismos públicos e aplicar sanções a quem descumprir as normas impostas.