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Déficit comercial dos Estados Unidos bate recorde em agosto

Resultado surpreende economistas, que esperavam um recuo das perdas

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

O déficit comercial dos Estados Unidos, em agosto, subiu 2,7% sobre julho e somou 69,86 bilhões de dólares - um novo recorde. O resultado surpreendeu os economistas, que esperava a queda do rombo, após as perdas de 68 bilhões de dólares em julho. Segundo o americano The Wall Street Journal, a expectativa média do mercado era de um prejuízo de 66,80 bilhões.

Os números espantaram inclusive o Departamento de Comércio do país, que atribuiu o aumento do déficit à expansão das importações e aos elevados preços do petróleo no mês retrasado. As exportações americanas subiram 2,3%, para um nível recorde de 122,42 bilhões de dólares. A indústria aeronáutica, de alimentos e bens de consumo foram os principais destaques das vendas externas.

Já as importações cresceram 2,4%, para 192,28 bilhões de dólares. O consumo de combustíveis exerceu a maior pressão sobre as contas. Em agosto, os americanos importaram 343,49 milhões de barris de óleo cru, ante 321,58 milhões em julho. Ao mesmo tempo, a cotação média do petróleo subiu 1,28 dólar, para 66,12 dólares por barril. Por tudo isso, as importações de petróleo custaram aos Estados Unidos 30,50 bilhões em agosto, ante 28,44 bilhões em julho.

O país também viu o déficit com seus principais parceiros comerciais crescer. Com a China, sua maior parceira, o rombo atingiu 21,96 bilhões de dólares - um recorde nas relações bilaterais. Um prejuízo de 11,23 bilhões foi registrado junto aos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Já com os países da Zona do Euro, as perdas caíram de 10,34 bilhões, em julho, para 8,94 bilhões.

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