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Defesa sul-coreana será reforçada na fronteira marítima com a Coreia do Norte

Esse é mais uma medida em resposta ao ataque de terça-feira contra o território sul-coreano

Fumaça na ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, após o ataque dos vizinhos do Norte (Getty Images)

Fumaça na ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, após o ataque dos vizinhos do Norte (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 05h33.

Seul - O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, ordenou nesta quinta-feira que seja reforçada a defesa na tensa fronteira marítima com a Coreia do Norte, em resposta ao ataque de terça-feira contra território sul-coreano, informou a Casa Presidencial.

Lee convocou seus ministros e assessores relacionados com a segurança nacional e a economia para uma reunião de emergência na qual decidiu aumentar a presença militar nas cinco ilhas do Mar Amarelo, onde ocorreu o ataque.

O presidente sul-coreano indicou que é preciso estar preparado para "outra provocação" da Coreia do Norte, algo que "pode acontecer a qualquer momento", informou a agência local "Yonhap".

O Governo decidiu "aumentar a força militar, incluindo tropas de terra, nas cinco ilhas do Mar Amarelo e dedicar mais verbas para fazer frente às ameaças da Coreia do Norte", indicou um porta-voz da Casa Presidencial.

Nas ilhas, a apenas alguns quilômetros do litoral norte-coreano, as forças militares serão equipadas com as melhores armas do Exército sul-coreano.

Uma dessas ilhas, Yeonpyeong, foi a atacada na terça-feira por 170 disparos de artilharia do regime comunista da Coreia do Norte, que deixaram quatro mortos - dois civis e dois militares - e destruíram uma vintena de casas.

Seul decidiu também nesta quinta-feira modificar sua atual política a respeito de possíveis ataques norte-coreanos - as chamadas regras de enfrentamento - desde seu atual estado "preventivo" pelo de "responder a uma possível provocação", segundo indica o porta-voz.

A fonte manifestou ainda que Seul vai seguir pressionando a China para que se dedique à resolução da crise - o mesmo pedido foi feito por EUA e Japão -, já que é grande aliado do regime norte-coreano.

Segundo a agência "Yonhap", o ministro de Exteriores chinês, Yang Jiechi, que tinha previsto visitar Seul na sexta-feira para se reunir com seu colega sul-coreano, Kim Sung-hwan, adiou sua viagem, alegando problemas de agenda.

Pequim mostrou sua "preocupação" pela tensão entre as duas Coréias, mas não condenou expressamente o ataque. 

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