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Decisão dos EUA é agressiva, injusta e nefasta, diz Maduro

Presidente informou que o Executivo apresentará à Assembleia Nacional um pedido de poderes especiais para governar por decreto

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: "o presidente Barack Obama deu no dia de hoje o passo mais agressivo, injusto e nefasto já visto contra a Venezuela" (AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 09h09.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , acusou nesta segunda-feira o presidente americano, Barack Obama , de dar um passo "mais agressivo, injusto e nefasto" contra a Venezuela com seu decreto que declara a situação do país sul-americano como "ameaça" à segurança dos Estados Unidos .

"O presidente Barack Obama deu no dia de hoje o passo mais agressivo, injusto e nefasto já visto contra a Venezuela (...). Vocês não têm o direito de nos agredir e declarar a Venezuela uma ameaça ao povo dos Estados Unidos. A ameaça ao povo americano são vocês", disse Maduro em rede nacional.

Em um discurso de duas horas, Maduro afirmou que a ordem executiva de Obama "é um exagero, uma grosseria que reflete que nos Estados Unidos há muito desespero e impotência porque não podem entender a realidade revolucionária, bolivariana, socialista e chavista".

No final da mensagem, Maduro surpreendeu nomeando um dos funcionários sancionados por Washington, general Gustavo González López, atual diretor de Inteligência, para o cargo de ministro do Interior, Justiça e Paz.

Maduro também informou que o Executivo apresentará à Assembleia Nacional um pedido de poderes especiais para governar por decreto em matéria de segurança nacional diante da "agressão imperialista".

"Vou solicitar uma lei anti-imperialista para enfrentar qualquer cenário e em todos triunfar com a paz".

Maduro citou o líder cubano Fidel Castro e o guerrilheiro de origem argentina Ernesto Che Guevara para assinalar que "não se pode confiar nos Estados Unidos", mas em seguida afirmou que "queremos regularizar nossas relações com Washington sobre a base do absoluto respeito à soberania da Venezuela".

Obama implementou nesta segunda-feira sanções contra funcionários do governo venezuelano, após qualificar a situação na Venezuela de "ameaça à segurança nacional" dos Estados Unidos.

O presidente americano proibiu a entrada nos Estados Unidos e decretou o congelamento de bens e contas bancárias de sete funcionários e ex-funcionários de organizações policiais, militares e judiciais, inclusive o chefe de inteligência, Gustavo González.

A lista também inclui a promotora Katherine Haringhton e o diretor da polícia nacional, Manuel Pérez.

"Estamos profundamente preocupados com os esforços do governo da Venezuela de intensificar a intimidação contra seus opositores", destacou a Casa Branca, ao divulgar a ordem executiva.

Caracas respondeu chamado para consultas seu encarregado de negócios nos Estados Unidos, Maximilien Arveláiz, seu principal representante em Washington.

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"O presidente Barack Obama deu no dia de hoje o passo mais agressivo, injusto e nefasto já visto contra a Venezuela (...). Vocês não têm o direito de nos agredir e declarar a Venezuela uma ameaça ao povo dos Estados Unidos. A ameaça ao povo americano são vocês", disse Maduro em rede nacional.

Em um discurso de duas horas, Maduro afirmou que a ordem executiva de Obama "é um exagero, uma grosseria que reflete que nos Estados Unidos há muito desespero e impotência porque não podem entender a realidade revolucionária, bolivariana, socialista e chavista".

No final da mensagem, Maduro surpreendeu nomeando um dos funcionários sancionados por Washington, general Gustavo González López, atual diretor de Inteligência, para o cargo de ministro do Interior, Justiça e Paz.

Maduro também informou que o Executivo apresentará à Assembleia Nacional um pedido de poderes especiais para governar por decreto em matéria de segurança nacional diante da "agressão imperialista".

"Vou solicitar uma lei anti-imperialista para enfrentar qualquer cenário e em todos triunfar com a paz".

Maduro citou o líder cubano Fidel Castro e o guerrilheiro de origem argentina Ernesto Che Guevara para assinalar que "não se pode confiar nos Estados Unidos", mas em seguida afirmou que "queremos regularizar nossas relações com Washington sobre a base do absoluto respeito à soberania da Venezuela".

Obama implementou nesta segunda-feira sanções contra funcionários do governo venezuelano, após qualificar a situação na Venezuela de "ameaça à segurança nacional" dos Estados Unidos.

O presidente americano proibiu a entrada nos Estados Unidos e decretou o congelamento de bens e contas bancárias de sete funcionários e ex-funcionários de organizações policiais, militares e judiciais, inclusive o chefe de inteligência, Gustavo González.

A lista também inclui a promotora Katherine Haringhton e o diretor da polícia nacional, Manuel Pérez.

"Estamos profundamente preocupados com os esforços do governo da Venezuela de intensificar a intimidação contra seus opositores", destacou a Casa Branca, ao divulgar a ordem executiva.

Caracas respondeu chamado para consultas seu encarregado de negócios nos Estados Unidos, Maximilien Arveláiz, seu principal representante em Washington.

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