A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, durante debate anterior, realizado pela Rede Record (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
São Paulo - A dois dias das eleições, e num cenário em que a candidata Dilma Rousseff (PT) se empenha em garantir sua vitória já no primeiro turno, a TV Globo promove hoje, às 22h30, o último - e mais importante - debate presidencial na TV. A mediação será feita pelo apresentador William Bonner. Lá estarão, além de Dilma, seus rivais José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).
Para Serra e Marina, é a última e decisiva chance de crescer junto ao eleitorado, plantar armadilhas para que Dilma cometa erros e tentar, assim, levar a disputa para o segundo turno. Tudo indica, pelo que se viu nas últimas semanas, que terão pela frente uma rival mais preparada que nos primeiros debates. É de esperar, também, que Marina bata mais forte nos dois e que Serra não repita as críticas e cobranças fortes que, nos debates anteriores, só o prejudicaram.
Mesmo à frente nas pesquisas, a candidata petista achou, assim como sua equipe, que era mais prudente comparecer, não repetindo o que fez há quatro anos atrás o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no debate equivalente - o último do primeiro turno. Favorito para a reeleição, Lula tomou, na época, a decisão de não aparecer.
Foi cobrado e criticado por cerca de duas horas pelos rivais, entre os quais Geraldo Alckmin (PSDB), Anthony Garotinho (PDT) e Heloísa Helena (PSOL). A razão maior das críticas era o escândalo dos aloprados, divulgado nas semanas finais da campanha. Por pequena diferença, Lula não conseguiu maioria absoluta e a decisão ficou para o segundo turno.
Cinco blocos
O debate terá cinco blocos. O primeiro e o terceiro terão temas determinados; o segundo e o quarto, temas livres. O último será dedicado às considerações finais. As perguntas serão feitas sempre de candidato para candidato. Cada uma terá 30 segundos. A resposta, dois minutos. A réplica terá um minuto, mesmo tempo da tréplica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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