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De cada cinco nova-iorquinos, um depende de ajuda para comer

São cerca de 1,4 milhão de pessoas que dependem diariamente das ajudas das autoridades e de ONGs para comer

Morador de rua come uma sopa após distribuição de voluntários em um centro comunitário de Manhattan, em Nova York (Chris McGrath/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 16h17.

Nova York - Quase um em cada cinco nova-iorquinos, cerca de 1,4 milhão de pessoas, depende diariamente das ajudas das autoridades e de ONGs para comer, em uma cidade onde se concentram algumas das maiores fortunas do mundo.

Nos últimos cinco anos se somaram à lista outras 200 mil pessoas que vão aos cerca de mil refeitórios populares e bancos de alimentos pela cidade, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo jornal "Daily News".

Desse 1,4 milhão de pessoas, 400 mil são menores de idade, 160 mil, maiores de 60 anos e, 95 mil, veteranos de guerra.

Embora a demanda nos bancos de alimentos e nos refeitórios populares tenha aumentado 10% no ano passado, sofreram um corte de 56% de fundos privados e públicos, o que lhes impede de chegar aos mais necessitados de forma adequada.

Ao todo, "85% dos refeitórios populares reportaram um aumento drástico de pessoas em busca de ajuda, e quase metade ficou sem comida em novembro passado", advertiu a presidente do Banco de Alimentos de Nova York, Margarette Purvis.

A radiografia da fome e da pobreza na Big Apple exibe dados preocupantes, já que 60% dos beneficiados do auxílio são mulheres e quase a metade dos menores de idade vive em famílias sem dinheiro suficiente para comprar alimentos.

Além disso, uma em cada cinco pessoas que vão a esses refeitórios populares trabalham e ganham em média US$ 1.500 ao mês e, delas, 54% têm algum emprego em período integral.

Nos últimos meses várias organizações e o próprio prefeito, Bill de Blasio, pediram o aumento do salário mínimo, que não permite os trabalhadores que o recebem saírem da pobreza em uma cidade cara como Nova York .

O Banco de Alimentos de Nova York, uma das principais organizações que lutam contra a fome na cidade, oferece diariamente cerca de 400 mil porções de comida gratuita que são distribuídas nos cinco condados da cidade.

A organização recebe cerca de 8.600 toneladas de comida enlatada do governo federal, assim como US$ 3 milhões em ajudas do governo estadual e doações de empresas privadas.

Enquanto o banco concentra seus esforços na distribuição de comida enlatada ou empacotada, outros grupos, como a ONG City Harvest, distribuem alimentos frescos graças à colaboração de restaurantes e supermercados.

Por outro lado, dos mais de 47 milhões de pessoas que se beneficiam nos Estados Unidos do programa federal de cupons de alimentos ou da Assistência de Nutrição Suplementar (Snap), 1,8 milhão moram em Nova York.

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Nova York - Quase um em cada cinco nova-iorquinos, cerca de 1,4 milhão de pessoas, depende diariamente das ajudas das autoridades e de ONGs para comer, em uma cidade onde se concentram algumas das maiores fortunas do mundo.

Nos últimos cinco anos se somaram à lista outras 200 mil pessoas que vão aos cerca de mil refeitórios populares e bancos de alimentos pela cidade, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo jornal "Daily News".

Desse 1,4 milhão de pessoas, 400 mil são menores de idade, 160 mil, maiores de 60 anos e, 95 mil, veteranos de guerra.

Embora a demanda nos bancos de alimentos e nos refeitórios populares tenha aumentado 10% no ano passado, sofreram um corte de 56% de fundos privados e públicos, o que lhes impede de chegar aos mais necessitados de forma adequada.

Ao todo, "85% dos refeitórios populares reportaram um aumento drástico de pessoas em busca de ajuda, e quase metade ficou sem comida em novembro passado", advertiu a presidente do Banco de Alimentos de Nova York, Margarette Purvis.

A radiografia da fome e da pobreza na Big Apple exibe dados preocupantes, já que 60% dos beneficiados do auxílio são mulheres e quase a metade dos menores de idade vive em famílias sem dinheiro suficiente para comprar alimentos.

Além disso, uma em cada cinco pessoas que vão a esses refeitórios populares trabalham e ganham em média US$ 1.500 ao mês e, delas, 54% têm algum emprego em período integral.

Nos últimos meses várias organizações e o próprio prefeito, Bill de Blasio, pediram o aumento do salário mínimo, que não permite os trabalhadores que o recebem saírem da pobreza em uma cidade cara como Nova York .

O Banco de Alimentos de Nova York, uma das principais organizações que lutam contra a fome na cidade, oferece diariamente cerca de 400 mil porções de comida gratuita que são distribuídas nos cinco condados da cidade.

A organização recebe cerca de 8.600 toneladas de comida enlatada do governo federal, assim como US$ 3 milhões em ajudas do governo estadual e doações de empresas privadas.

Enquanto o banco concentra seus esforços na distribuição de comida enlatada ou empacotada, outros grupos, como a ONG City Harvest, distribuem alimentos frescos graças à colaboração de restaurantes e supermercados.

Por outro lado, dos mais de 47 milhões de pessoas que se beneficiam nos Estados Unidos do programa federal de cupons de alimentos ou da Assistência de Nutrição Suplementar (Snap), 1,8 milhão moram em Nova York.

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