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Davos: empresários mostram confiança cautelosa, apostando em Bric

Segundo uma pesquisa de confiança dos CEOs feita no evento, otimismo está quase de volta a níveis pré-crise

Reunião do Fórum Econômico: evento deve ter lançamento de uma rede de risco global (Divulgação/Governo da Tailândia)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2011 às 07h42.

Davos, Suíça - Organizadores e presidentes-executivos mostraram uma confiança cautelosa sobre a economia global na abertura do Fórum Econômico Mundial nesta quarta-feira, apontando uma série de riscos que ainda poderiam atrapalhar a recuperação econômica.

Klaus Schwab, que preside a reunião anual de executivos e políticos em Davos, destacou as oportunidades em países emergentes, enquanto uma pesquisa de confiança dos CEOs no evento mostrou que o otimismo está quase de volta aos níveis pré-crise.

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O evento de quatro dias nos Alpes Suíços reúne ao menos 35 líderes nacionais e mais de 1.400 executivos de alto escalão.

"Há muitas oportunidades com os novos motores de crescimento do mundo", afirmou Schwab. "Nós nunca tivemos tantos representantes do Bric ... eles estão representados aqui com força total."

O tema oficial da reunião, "Normas Compartilhadas para a Nova Realidade", reflete um desejo de garantir que as novas potências partilhem os valores das potências tradicionais.

Apesar das perspectivas otimistas para os emergentes, os participantes do fórum devem discutir ameaças complexas que a economia mundial enfrenta, além de lançar uma rede de risco global para ajudar empresas, governos e organizações internacionais a se prepararem melhor.

A PricewaterhouseCoopers informou que 48 por cento dos 1.201 CEOs consultados estavam "muito confiantes" sobre crescimento de receitas nos próximos 12 meses --perto do nível de 50 por cento atingido em janeiro de 2008 e bem acima da taxa de 31 por cento vista há um ano.

"Eu acho que as empresas ainda estão incertas", disse Martin Sorrell, diretor-executivo do grupo publicitário WPP, à sessão de abertura do fórum.

"Nossos negócios cresceram ano passado, especialmente por causa dessa incerteza: uma indisposição do Ocidente para investir em capacidade, em aumentar o custo fixo. Os conselhos estão com medo de errar."

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