Damasco considera decisão da UE um "obstáculo à paz"
O comunicado acusa a UE de "apoiar e encorajar os terroristas, fornecendo-lhes armas em violação ao direito internacional e à Carta das Nações Unidas"
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 16h42.
Damasco - O Ministério sírio das Relações Exteriores denunciou nesta terça-feira a retirada por parte da União Europeia do embargo sobre as armas para os rebeldes, considerando a medida "um obstáculo" aos esforços pelo fim do conflito na Síria.
"A decisão da União Europeia constitui um obstáculo aos esforços internacionais para obter uma solução política para a crise na Síria", indicou o ministério em um comunicado publicado pela agência de notícias Sana.
O comunicado acusa a UE de "apoiar e encorajar os terroristas, fornecendo-lhes armas em violação ao direito internacional e à Carta das Nações Unidas".
Os ministros das Relações Exteriores da UE concordaram na segunda-feira em Bruxelas em suspender o embargo sobre as armas aos rebeldes sírios, mas nenhum país tem a intenção de realizar entregas nos dois próximos meses para não prejudicar a iniciativa de paz Rússia-EUA, que prevê a conferência internacional sobre a Síria.
Esta questão foi retomada na segunda-feira à noite em Paris durante a reunião entre os chefes da diplomacia russa e americana, Serguei Lavrov e John Kerry.
Os Estados Unidos, que rejeitam o fornecimento de armas aos rebeldes sírios, aprovaram, no entanto, a decisão de retirada do embargo.
"Nós apoiamos a flexibilização do embargo da UE sobre as armas, como parte dos esforços da comunidade internacional para demonstrar seu total apoio à oposição síria", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell.
Damasco - O Ministério sírio das Relações Exteriores denunciou nesta terça-feira a retirada por parte da União Europeia do embargo sobre as armas para os rebeldes, considerando a medida "um obstáculo" aos esforços pelo fim do conflito na Síria.
"A decisão da União Europeia constitui um obstáculo aos esforços internacionais para obter uma solução política para a crise na Síria", indicou o ministério em um comunicado publicado pela agência de notícias Sana.
O comunicado acusa a UE de "apoiar e encorajar os terroristas, fornecendo-lhes armas em violação ao direito internacional e à Carta das Nações Unidas".
Os ministros das Relações Exteriores da UE concordaram na segunda-feira em Bruxelas em suspender o embargo sobre as armas aos rebeldes sírios, mas nenhum país tem a intenção de realizar entregas nos dois próximos meses para não prejudicar a iniciativa de paz Rússia-EUA, que prevê a conferência internacional sobre a Síria.
Esta questão foi retomada na segunda-feira à noite em Paris durante a reunião entre os chefes da diplomacia russa e americana, Serguei Lavrov e John Kerry.
Os Estados Unidos, que rejeitam o fornecimento de armas aos rebeldes sírios, aprovaram, no entanto, a decisão de retirada do embargo.
"Nós apoiamos a flexibilização do embargo da UE sobre as armas, como parte dos esforços da comunidade internacional para demonstrar seu total apoio à oposição síria", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell.