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Cyril Ramaphosa: o novo presidente da África do Sul

ÀS SETE - Ele era o vice-presidente do país e foi escolhido pelo parlamento para ocupar o cargo deixado pelo presidente Jacob Zuma

Cyril: ele não fica no cargo como interino, mas como permanente, até as próximas eleições presidenciais, em 2019 (Rodger Bosch/Reuters)

Cyril: ele não fica no cargo como interino, mas como permanente, até as próximas eleições presidenciais, em 2019 (Rodger Bosch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 06h34.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2018 às 07h21.

Nesta sexta-feira, a cadeira de presidente da África do Sul será ocupada por um novo líder: Cyril Ramaphosa. Ele era o vice-presidente do país e foi escolhido na quinta-feira pelo parlamento sul-africano para ocupar o cargo deixado pelo presidente Jacob Zuma, em renúncia na quarta-feira. Ele não fica no cargo como interino, mas como permanente, até as próximas eleições presidenciais, em 2019.

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Ontem mesmo, o novo presidente já fez seu juramento junto aos parlamentares, na Cidade do Cabo, sede legislativa do país. Ramaphosa fez um breve discurso, afirmando que irá trabalhar duro para não decepcionar a população sul-africana. Espera-se um discurso mais elaborado para esta sexta.

Cyril Ramaphosa também é membro do partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), mesmo partido do ex-presidente Jacob Zuma e do ex-presidente Nelson Mandela. O ANC está no poder desde o fim do apartheid na África do Sul, em 1994, e deve permanecer no poder com a mudança na liderança.

Ramaphosa, de acordo com pesquisa do instituto Kantar Public, receberia apoio de 36% da população numa próxima eleição — índice maior do que o dos outros candidatos possíveis inseridos na pesquisa.

O novo presidente foi um dos principais articuladores para conseguir tirar Zuma do poder. O ex-presidente do país, que governou o país de 2009 até agora, estava imerso em escândalos de corrupção e sem qualquer apoio no Congresso ou mesmo no próprio partido.

Para o novo presidente, desafios não faltam, principalmente na economia: a África do Sul está em recessão desde 2011, e precisa voltar a ocupar o lugar de força emergente global.

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