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Curdos e yazidis iniciam ofensiva para libertar Sinjar do EI

O prefeito de Sinjar disse que a ação foi precedida de intensos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos

Luta contra o EI: as tropas tiveram que desativar muitas bombas que os radicais colocaram no caminho que leva à cidade (Ari Jalal / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 09h18.

Mossul - Milhares de soldados curdos "peshmergas" e milicianos yazidis começaram uma ofensiva para recuperar a cidade de Sinjar, no norte do Iraque , do controle do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O prefeito de Sinjar, Mohammed Khalil, disse que a ação foi precedida de intensos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra mais de 70 alvos dos jihadistas na região, que duraram 24 horas.

Depois, as tropas tiveram que desativar muitas bombas que os radicais colocaram no caminho que leva à cidade para dificultar uma possível ofensiva.

Khalil destacou que os "peshmergas" já conseguiram entrar em duas linhas defensivas do EI no lado oeste e se aproximaram das principais ruas de Sinjar.

Por sua vez, uma fonte de segurança curda disse à Efe que a ofensiva conta com a supervisão direta do presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Masoud Barzani.

Segundo ele, mais de 7 mil "peshmergas" e 5 mil voluntários yazidis participam das operações militares, e conseguiram cortar a principal rota de abastecimento do EI, que liga Sinjar a Mossul, capital da província de Ninawa.

Antes de ser ocupada pelo EI, em 3 de agosto de 2014, 75% da população de Sinjar era yazidi. Considerados infiéis pelo EI, eles foram perseguidos por ter uma religião baseada no zoroastrismo.

Em 10 de junho de 2014, o EI ocupou Mossul e grandes áreas do norte do Iraque, e pouco depois, proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria, onde impôs uma interpretação radical da lei islâmica.

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O prefeito de Sinjar, Mohammed Khalil, disse que a ação foi precedida de intensos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra mais de 70 alvos dos jihadistas na região, que duraram 24 horas.

Depois, as tropas tiveram que desativar muitas bombas que os radicais colocaram no caminho que leva à cidade para dificultar uma possível ofensiva.

Khalil destacou que os "peshmergas" já conseguiram entrar em duas linhas defensivas do EI no lado oeste e se aproximaram das principais ruas de Sinjar.

Por sua vez, uma fonte de segurança curda disse à Efe que a ofensiva conta com a supervisão direta do presidente da região autônoma do Curdistão iraquiano, Masoud Barzani.

Segundo ele, mais de 7 mil "peshmergas" e 5 mil voluntários yazidis participam das operações militares, e conseguiram cortar a principal rota de abastecimento do EI, que liga Sinjar a Mossul, capital da província de Ninawa.

Antes de ser ocupada pelo EI, em 3 de agosto de 2014, 75% da população de Sinjar era yazidi. Considerados infiéis pelo EI, eles foram perseguidos por ter uma religião baseada no zoroastrismo.

Em 10 de junho de 2014, o EI ocupou Mossul e grandes áreas do norte do Iraque, e pouco depois, proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria, onde impôs uma interpretação radical da lei islâmica.

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