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Cúpula de líderes discute crise de imigração na 5ª

Líderes europeus vão se reunir na quinta-feira para discutir crise de imigração que assola o continente, visando ampliar esforços para prevenir mortes


	Bandeiras da União Europeia: imigrantes tentam atravessar o Mar Mediterrâneo em busca de refúgio na Europa
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Bandeiras da União Europeia: imigrantes tentam atravessar o Mar Mediterrâneo em busca de refúgio na Europa (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 17h13.

Luxeburgo - Os líderes da União Europeia irão se reunir na quinta-feira para discutir a crise de imigração que assola o continente.

Os governos do bloco tentam ampliar os esforços para prevenir a morte de centenas de imigrantes da Líbia, Síria e países da África que tentam atravessar o Mar Mediterrâneo em busca de refúgio na Europa.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou nesta segunda-feira que ele presidirá uma cúpula na quinta-feira em Bruxelas para tratar a questão.

"A situação no Mediterrâneo é dramática. Não pode continuar assim. Não podemos aceitar que centenas de pessoas morram para chegar à Europa", disse Tusk em uma mensagem por vídeo. "Eu não espero nenhuma resolução rápida para as causas da imigração, porque não há solução fácil", disse.

A decisão de Tusk de promover a cúpula ocorreu enquanto os ministros do Interior e de Relações Exteriores da UE se reúnem em Luxemburgo para discutir a situação e criar soluções dentro do bloco sobre qual atitude tomar.

De acordo com diplomatas da UE, a Comissão Europeia apresentou uma proposta de dez pontos que contém um aumento significativo nos recursos da missão de controle das fronteiras marítimas, liderada pela Itália, incluindo atividades de busca e resgate.

A Comissão também ganhou o apoio da Alemanha, informaram os diplomatas, para um projeto piloto que pretende abrigar 5 mil imigrantes em vários países da UE e não deixar cair todas as responsabilidades sobre a Itália e a Grécia, entretanto, não ficou claro se a iniciativa ganhou amplo apoio.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, apoiou a reunião na quinta-feira. "Eu acho que o que nós precisamos é um plano que envolva busca e resgate de sobreviventes, mas, mais importante, temos que fazer mais para lidar com os problemas nos países de origem dessas pessoas", comentou. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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