Cuba relata primeiro caso de zika em médica venezuelana
O surto se disseminou por grande parte da América Latina e do Caribe, e a OMS estima que o zika poderá afetar até quatro milhões de pessoas na região
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 08h48.
Havana - Cuba registrou o primeiro caso de zika vírus no país nesta quarta-feira, diagnosticado em uma médica venezuelana de 28 anos cujos marido e cunhado haviam contraído a doença em seu país de origem.
A Organização Mundial de Saúde ( OMS ) declarou o surto de zika uma emergência de saúde pública mundial no dia 1º de fevereiro, apesar de ainda se saber pouco sobre o zika, inclusive se o vírus de fato causa má-formação craniana em recém-nascidos.
A paciente chegou a Cuba em 21 de fevereiro para fazer um curso de pós-graduação em medicina com 37 outras pessoas. Ela relatou febre no dia seguinte e foi diagnosticada com zika na segunda-feira. Ela está hospitalizada e se recupera bem, informou o Ministério da Saúde cubano em comunicado nesta quarta-feira.
O marido dela foi diagnosticado com zika dois meses atrás, e seu cunhado duas semanas antes de ela viajar, segundo o comunicado.
O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, embora o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) tenha afirmado em 23 de fevereiro que está investigando possíveis casos de transmissão sexual.
O surto se disseminou por grande parte da América Latina e do Caribe, e a OMS estima que o zika poderá afetar até quatro milhões de pessoas na região.
O governo cubano, que há décadas fumiga bairros e residências para combater a dengue -também transmitida pelo Aedes e uma prima próxima do zika– colocou os médicos em alerta para o vírus semanas atrás e intensificou os esforços de erradicação do inseto.
A OMS está investigando uma "forte suspeita" de relação entre o zika e a microcefalia. Não existe vacina nem tratamento para o vírus, e cerca de 80 por cento das pessoas infectadas não exibem sintomas.
Havana - Cuba registrou o primeiro caso de zika vírus no país nesta quarta-feira, diagnosticado em uma médica venezuelana de 28 anos cujos marido e cunhado haviam contraído a doença em seu país de origem.
A Organização Mundial de Saúde ( OMS ) declarou o surto de zika uma emergência de saúde pública mundial no dia 1º de fevereiro, apesar de ainda se saber pouco sobre o zika, inclusive se o vírus de fato causa má-formação craniana em recém-nascidos.
A paciente chegou a Cuba em 21 de fevereiro para fazer um curso de pós-graduação em medicina com 37 outras pessoas. Ela relatou febre no dia seguinte e foi diagnosticada com zika na segunda-feira. Ela está hospitalizada e se recupera bem, informou o Ministério da Saúde cubano em comunicado nesta quarta-feira.
O marido dela foi diagnosticado com zika dois meses atrás, e seu cunhado duas semanas antes de ela viajar, segundo o comunicado.
O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, embora o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) tenha afirmado em 23 de fevereiro que está investigando possíveis casos de transmissão sexual.
O surto se disseminou por grande parte da América Latina e do Caribe, e a OMS estima que o zika poderá afetar até quatro milhões de pessoas na região.
O governo cubano, que há décadas fumiga bairros e residências para combater a dengue -também transmitida pelo Aedes e uma prima próxima do zika– colocou os médicos em alerta para o vírus semanas atrás e intensificou os esforços de erradicação do inseto.
A OMS está investigando uma "forte suspeita" de relação entre o zika e a microcefalia. Não existe vacina nem tratamento para o vírus, e cerca de 80 por cento das pessoas infectadas não exibem sintomas.