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Cuba promete liberar remessas de empresas estrangeiras

As restrições sobre as remessas são aplicadas desde 2008 devido à forte crise de liquidez que afeta o país

Raul Castro admitiu que perdura uma tensa situação nas finanças externas, apesar do alívio parcial devido à reestruturação (Adalberto Roque/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 08h59.

Havana - O presidente Raul Castro garantiu nesta segunda-feira que Cuba eliminará até o final do ano as restrições sobre remessas de empresas estrangeiras que operam na Ilha, medida aplicada desde 2008 devido à forte crise de liquidez que afeta o país.

A reestruturação da dívida externa com os principais credores contribuiu "para ir reduzindo as restrições sobre remessas ao exterior e nos deixa em condições de garantir que as mesmas serão suprimidas definitivamente antes do final do presente ano", disse Castro ao encerrar a sessão do Parlamento Cubano.

Raul Castro admitiu que ainda "perdura uma tensa situação nas finanças externas, apesar do alívio parcial devido aos processos de reestruturação".

"Persistiremos em recuperar paulatinamente a credibilidade internacional da economia cubana".

No mesmo discurso, Raúl Castro anunciou que seu governo flexibilizará as restrições que os cubanos têm para viajar, uma das principais reclamações populares em sua reforma da economia.

O presidente destacou que "há uma série de avanços acontecendo na reformulação e elaboração de um conjunto de medidas reguladoras" da política imigratória: "Damos este passo como uma contribuição ao incremento dos vínculos da nação com a comunidade de imigrantes, cuja composição tem variado radicalmente com relação às décadas iniciais da revolução".

No momento, os cubanos só podem viajar com carta-convite e através de uma permissão de saída ("carta branca") e devem passar por um processo burocrático longo e custoso, de 400 dólares, pois inclui, além do passaporte, legalizações ante os consulados cubanos no exterior.

"Hoje os imigrantes cubanos, em sua ampla maioria, imigraram por razões econômicas e quase todos preservam seu amor pela família e pela pátria que os viu nascer, e manifestam solidariedade por seus compatriotas", disse o presidente.

Castro advertiu ainda contra qualquer resistência burocrática às reformas, após criticar a "inércia" e o "imobilismo" na Ilha.

"Seremos pacientes mas também perseverantes diante da resistência à mudança (...). Toda resistência burocrática (...) será inútil".

O presidente afirmou que urge acabar com as "custosas irracionalidades" e com a "mentalidade arcáica" que bloqueiam o plano de reformas, aprovado no VI Congresso do Partido Comunista, em abril.

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A reestruturação da dívida externa com os principais credores contribuiu "para ir reduzindo as restrições sobre remessas ao exterior e nos deixa em condições de garantir que as mesmas serão suprimidas definitivamente antes do final do presente ano", disse Castro ao encerrar a sessão do Parlamento Cubano.

Raul Castro admitiu que ainda "perdura uma tensa situação nas finanças externas, apesar do alívio parcial devido aos processos de reestruturação".

"Persistiremos em recuperar paulatinamente a credibilidade internacional da economia cubana".

No mesmo discurso, Raúl Castro anunciou que seu governo flexibilizará as restrições que os cubanos têm para viajar, uma das principais reclamações populares em sua reforma da economia.

O presidente destacou que "há uma série de avanços acontecendo na reformulação e elaboração de um conjunto de medidas reguladoras" da política imigratória: "Damos este passo como uma contribuição ao incremento dos vínculos da nação com a comunidade de imigrantes, cuja composição tem variado radicalmente com relação às décadas iniciais da revolução".

No momento, os cubanos só podem viajar com carta-convite e através de uma permissão de saída ("carta branca") e devem passar por um processo burocrático longo e custoso, de 400 dólares, pois inclui, além do passaporte, legalizações ante os consulados cubanos no exterior.

"Hoje os imigrantes cubanos, em sua ampla maioria, imigraram por razões econômicas e quase todos preservam seu amor pela família e pela pátria que os viu nascer, e manifestam solidariedade por seus compatriotas", disse o presidente.

Castro advertiu ainda contra qualquer resistência burocrática às reformas, após criticar a "inércia" e o "imobilismo" na Ilha.

"Seremos pacientes mas também perseverantes diante da resistência à mudança (...). Toda resistência burocrática (...) será inútil".

O presidente afirmou que urge acabar com as "custosas irracionalidades" e com a "mentalidade arcáica" que bloqueiam o plano de reformas, aprovado no VI Congresso do Partido Comunista, em abril.

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