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Cruz Vermelha Internacional teme crise de febre amarela

Nesta quinta-feira, a OMS convocou o seu comitê de urgência para determinar se a epidemia constitui uma emergência de saúde pública de dimensão internacional

Cruz Vermelha: "As pessoas que viajam não vacinadas se arriscam a transformar essa epidemia em uma crise regional ou internacional" (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 15h47.

A epidemia de febre amarela que Angola está sofrendo e que já chegou à China poderia se propagar e se converter em uma "crise mundial", advertiu nesta quinta-feira a Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV).

Em um comunicado, a diretora do departamento de Saúde da Federação, Julie Lyn Hall, explicou que "as reservas limitadas de vacinas, os sistemas inadequados de supervisão das doenças, a má higiene e as interações transfronteiriças econômicas e sociais cotidianas poderiam transformar uma crise nacional em uma crise mundial".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) compartilha desse temor. Nesta quinta-feira convocou o seu comitê de urgência para determinar se a epidemia constitui uma emergência de saúde pública de dimensão internacional como o vírus Ebola na África ocidental ou a zika na América Latina.

"As pessoas que viajam não vacinadas se arriscam a transformar essa epidemia em uma crise regional ou internacional se não atuarmos rapidamente para proteger as populações vulneráveis e não ajudarmos às comunidades a reduzir o risco de infecção", declarou Hall.

Em 12 de maio, a OMS havia contabilizado 293 mortes desde o final de dezembro de 2015, data em que a epidemia de febre amarela foi detectada em Angola. No total, 2.267 suspeitas do caso foram registradas, mas no momento somente 696 foram confirmados em laboratório.

A capital angolana, Luana, é o epicentro da epidemia, mas ela está se propagando a outras partes do país, bem como à República Democrática do Congo (RDC), Quênia e China, através de viajantes não imunizados. Além disso, outra epidemia da doença sem vínculo com a de Angola surgiu em Uganda.

A vacinação é a principal medida preventiva contra a febre amarela, doença hemorrágica sem tratamento específico. Ainda que seja possível amenizar os sintomas, cerca de metade das pessoas que contraem a doença e não são tratadas morrem.

Segundo a OMS, quatro laboratórios no mundo fabricam a cada ano de 60 a 70 milhões de vacinas contra a febre amarela, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, vetor de numerosos vírus, como a zika ou a dengue.

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A epidemia de febre amarela que Angola está sofrendo e que já chegou à China poderia se propagar e se converter em uma "crise mundial", advertiu nesta quinta-feira a Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV).

Em um comunicado, a diretora do departamento de Saúde da Federação, Julie Lyn Hall, explicou que "as reservas limitadas de vacinas, os sistemas inadequados de supervisão das doenças, a má higiene e as interações transfronteiriças econômicas e sociais cotidianas poderiam transformar uma crise nacional em uma crise mundial".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) compartilha desse temor. Nesta quinta-feira convocou o seu comitê de urgência para determinar se a epidemia constitui uma emergência de saúde pública de dimensão internacional como o vírus Ebola na África ocidental ou a zika na América Latina.

"As pessoas que viajam não vacinadas se arriscam a transformar essa epidemia em uma crise regional ou internacional se não atuarmos rapidamente para proteger as populações vulneráveis e não ajudarmos às comunidades a reduzir o risco de infecção", declarou Hall.

Em 12 de maio, a OMS havia contabilizado 293 mortes desde o final de dezembro de 2015, data em que a epidemia de febre amarela foi detectada em Angola. No total, 2.267 suspeitas do caso foram registradas, mas no momento somente 696 foram confirmados em laboratório.

A capital angolana, Luana, é o epicentro da epidemia, mas ela está se propagando a outras partes do país, bem como à República Democrática do Congo (RDC), Quênia e China, através de viajantes não imunizados. Além disso, outra epidemia da doença sem vínculo com a de Angola surgiu em Uganda.

A vacinação é a principal medida preventiva contra a febre amarela, doença hemorrágica sem tratamento específico. Ainda que seja possível amenizar os sintomas, cerca de metade das pessoas que contraem a doença e não são tratadas morrem.

Segundo a OMS, quatro laboratórios no mundo fabricam a cada ano de 60 a 70 milhões de vacinas contra a febre amarela, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, vetor de numerosos vírus, como a zika ou a dengue.

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