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Croácia não permitirá nova rota de refugiados pelo sul

"A Croácia não permitirá duas frentes para a entrada de refugiados. Não venham (pelo sul), serão devolvidos ao lugar desde onde vieram", disse ministro

Refugiados na Croácia: ministro disse que os refugiados que entrarem no país deverão seguir chegando pela "rota norte", desde a Sérvia (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 09h03.

Zagreb - A Croácia não permitirá que seja aberta uma segunda rota de entrada de refugiados em seu território desde o sul, por isso que prepara-se para reforçar a presença policial na fronteira de Montenegro.

"A Croácia não permitirá duas frentes para a entrada de refugiados. Minha mensagem é: Não venham (pelo sul), serão devolvidos ao lugar desde onde vieram", garantiu na noite de segunda-feira o ministro do Interior, Ranko Ostojic.

O ministro disse que os refugiados que entrarem na Croácia deverão seguir chegando pela "rota norte", desde a Sérvia.

Os meios de comunicação croatas informaram ontem que perto de Dubrovnik, no sul do país, estão terminando de preparar centros de amparo de refugiados em previsão de que o fechamento da fronteira entre Croácia e Hungria provoque a abertura de uma nova rota.

Ostojic assegurou hoje que esses preparativos têm a ver com a possibilidade de começarem a chegar refugiados por essa zona, mas esclareceu que essas instalações não serão para o alojamento de imigrantes, mas dos policiais encarregados de defender a fronteira e impedir sua entrada.

A Croácia se transformou em uma zona de passagem dos refugiados que vão desde o Oriente Médio e Ásia para a Europa Ocidental, desde que a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia no último dia 16, provocando um desvio da rota migratória.

Desde então, mais de 85 mil refugiados entraram no país balcânico, segundo as autoridades croatas, embora o jornal sérvio "Blic" tenha qualificado esse número de exagerado argumentando que pela Sérvia, a escala prévia antes de entrar na Croácia, só passaram 44 mil neste mês.

Os refugiados são transportado desde o centro de amparo em Opatovac, na fronteira com a Sérvia, até solo húngaro, desde onde seguem depois para a Áustria e Alemanha.

A Hungria termina de contruir uma cerca na fronteira com a Croácia, como a que levantou com a Sérvia, para deter esse fluxo.

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Zagreb - A Croácia não permitirá que seja aberta uma segunda rota de entrada de refugiados em seu território desde o sul, por isso que prepara-se para reforçar a presença policial na fronteira de Montenegro.

"A Croácia não permitirá duas frentes para a entrada de refugiados. Minha mensagem é: Não venham (pelo sul), serão devolvidos ao lugar desde onde vieram", garantiu na noite de segunda-feira o ministro do Interior, Ranko Ostojic.

O ministro disse que os refugiados que entrarem na Croácia deverão seguir chegando pela "rota norte", desde a Sérvia.

Os meios de comunicação croatas informaram ontem que perto de Dubrovnik, no sul do país, estão terminando de preparar centros de amparo de refugiados em previsão de que o fechamento da fronteira entre Croácia e Hungria provoque a abertura de uma nova rota.

Ostojic assegurou hoje que esses preparativos têm a ver com a possibilidade de começarem a chegar refugiados por essa zona, mas esclareceu que essas instalações não serão para o alojamento de imigrantes, mas dos policiais encarregados de defender a fronteira e impedir sua entrada.

A Croácia se transformou em uma zona de passagem dos refugiados que vão desde o Oriente Médio e Ásia para a Europa Ocidental, desde que a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia no último dia 16, provocando um desvio da rota migratória.

Desde então, mais de 85 mil refugiados entraram no país balcânico, segundo as autoridades croatas, embora o jornal sérvio "Blic" tenha qualificado esse número de exagerado argumentando que pela Sérvia, a escala prévia antes de entrar na Croácia, só passaram 44 mil neste mês.

Os refugiados são transportado desde o centro de amparo em Opatovac, na fronteira com a Sérvia, até solo húngaro, desde onde seguem depois para a Áustria e Alemanha.

A Hungria termina de contruir uma cerca na fronteira com a Croácia, como a que levantou com a Sérvia, para deter esse fluxo.

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