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Croácia estuda passagem de substâncias do arsenal sírio

Segundo primeiro-ministro, país estuda permitir a passagem por seu território, até seus portos no mar Adriático


	Inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas na Síria
 (AFP)

Inspetores da Organização para a Proibição de Armas Químicas na Síria (AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 14h54.

Zagreb - A Croácia estuda permitir a passagem por seu território, até seus portos no mar Adriático, das substâncias químicas do arsenal da Síria que serão destruídas em alto-mar, declarou nesta terça-feira o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic.

"Esses materiais devem ser carregados nas embarcações em alguma parte", explicou Milanovic, que confirmou que "agora estão em curso consultas com os países do Mediterrâneo e a Croácia participa das mesmas", segundo a agência de notícias croata "Hina".

Milanovic declarou que o que seria transportado por território croata não seriam as armas químicas propriamente ditas, mas seus componentes, o que reduziria o perigo.

"Não se trata de armas químicas, mas de precursores, substâncias para sua produção. Se prevê sua destruição, provavelmente no Atlântico", por parte do exército dos Estados Unidos, afirmou.

O primeiro-ministro disse que só permitirá que essas substâncias passem por território croata se a opinião pública for favorável a essa medida, motivo pelo qual convidou os cidadãos a considerar essa possibilidade.

"Veremos o que opina o povo croata. Se nos colocarmos de acordo, poderíamos participar de um projeto nobre, como membro da ONU e da União Europeia, como um país que deseja a paz no mundo", ressaltou.

Segundo Milanovic, "ninguém nos obrigará a aceitá-lo, nós devemos considerar quais são os riscos e proveitos".

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) informou na semana passada que as substâncias em questão sairão da Síria do porto de Latakia.

A OPAQ anunciou que os EUA destruirão a bordo de uma embarcação da Marinha as substâncias químicas mais perigosas do arsenal sírio, enquanto a eliminação dos demais produtos tóxicos correrá a cargo de empresas privadas. EFE

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