Criticada, PF evita 'pirotecnia' na Operação Alquimia
A Polícia Federal sofreu críticas do governo na Operação Voucher, que fez 36 detenções, sendo uma delas ligada ao Ministério do Turismo
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2011 às 20h25.
Brasília - Após as críticas do governo e da base aliada contra supostos abusos na operação Voucher, que prendeu 36 pessoas incluindo altos dirigentes do Ministério do Turismo na semana passada, a Polícia Federal (PF) adotou hoje uma série de medidas para impedir a exposição de presos e a chamada pirotecnia na operação Alquimia hoje.
Os encarregados das prisões e apreensões em 18 estados receberam instruções da Direção Geral da PF para observar à risca a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita o uso de algemas. A orientação dada foi evitar que presos aparecessem algemados no embarque ou desembarque de aviões ou viaturas.
Apesar do tamanho da operação, que envolveu 650 policiais e contou até com o uso de helicópteros e barcos e viaturas, a operação Alquimia foi discreta. O Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça foram notificados com uma antecedência mínima sobre a ação. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff reclamou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por não ter sido avisada sobre a operação Voucher e criticou os "abusos" praticados pelos policiais.
A PF, entretanto, argumenta que tanto hoje, quanto nas últimas operações, o procedimento dos policiais tem sido de estrito respeito à Lei. "Temos um manual de procedimentos operacionais que nos impede de divulgar nomes, imagens e situações que causem exposição indevida de pessoas presas ou investigadas", explicou o diretor-executivo do órgão, delegado Paulo de Tarso Teixeira.
Desta vez, as imagens que a PF divulgou não focam pessoas, mas cenários, como a de uma ilha paradisíaca apreendida no litoral de Salvador, além de fotos de mansões, veículos, embarcações e bens dos acusados. Com 20 mil metros quadrados, a ilha é avaliada em R$ 15 milhões. Pela quantidade de objetos de luxo encontrados na operação, o local foi apelidado pelos policiais de 'ilha do tesouro'.
Brasília - Após as críticas do governo e da base aliada contra supostos abusos na operação Voucher, que prendeu 36 pessoas incluindo altos dirigentes do Ministério do Turismo na semana passada, a Polícia Federal (PF) adotou hoje uma série de medidas para impedir a exposição de presos e a chamada pirotecnia na operação Alquimia hoje.
Os encarregados das prisões e apreensões em 18 estados receberam instruções da Direção Geral da PF para observar à risca a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita o uso de algemas. A orientação dada foi evitar que presos aparecessem algemados no embarque ou desembarque de aviões ou viaturas.
Apesar do tamanho da operação, que envolveu 650 policiais e contou até com o uso de helicópteros e barcos e viaturas, a operação Alquimia foi discreta. O Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça foram notificados com uma antecedência mínima sobre a ação. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff reclamou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por não ter sido avisada sobre a operação Voucher e criticou os "abusos" praticados pelos policiais.
A PF, entretanto, argumenta que tanto hoje, quanto nas últimas operações, o procedimento dos policiais tem sido de estrito respeito à Lei. "Temos um manual de procedimentos operacionais que nos impede de divulgar nomes, imagens e situações que causem exposição indevida de pessoas presas ou investigadas", explicou o diretor-executivo do órgão, delegado Paulo de Tarso Teixeira.
Desta vez, as imagens que a PF divulgou não focam pessoas, mas cenários, como a de uma ilha paradisíaca apreendida no litoral de Salvador, além de fotos de mansões, veículos, embarcações e bens dos acusados. Com 20 mil metros quadrados, a ilha é avaliada em R$ 15 milhões. Pela quantidade de objetos de luxo encontrados na operação, o local foi apelidado pelos policiais de 'ilha do tesouro'.