Mundo

Crise é a pior desde 2ª Guerra Mundial, afirma Trichet

Presidente do BCE descartou que o euro seja o responsável pelas turbulências na economia

Para Trichet a crise "coloca em questão toda a estratégia financeira e econômica dos países desenvolvidos" (Fabrice Coffrini/AFP)

Para Trichet a crise "coloca em questão toda a estratégia financeira e econômica dos países desenvolvidos" (Fabrice Coffrini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 15h20.

Frankfurt - A atual crise financeira internacional é a pior desde a Segunda Guerra Mundial e "coloca em questão toda a estratégia financeira e econômica dos países desenvolvidos", afirmou hoje o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. Apesar disso, prosseguiu ele, o euro como moeda "evidentemente não está em perigo".

"É claro que os mercados financeiros estão muito instáveis, alguns países da zona do euro não têm competitividade e vários países carecem de uma política fiscal confiável", constatou. Tais problemas, no entanto, nada têm a ver com a moeda comum europeia, assegurou. "Trabalho tendo em mente que os chefes de Estado e de governo (da zona do euro) irão superar esta crise", disse ele.

Trichet insistiu ainda em que as decisões tomadas em 21 de julho pelos líderes da zona do euro sobre a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) sejam plena e rapidamente implementadas e pediu a eles que deem "a alavancagem adequada" ao fundo de resgate.

Ele também reiterou seu pedido para que os bancos ancorem seu capital o mais rápido possível e disse que os governos da região "devem estar prontos para recapitalizar os bancos solventes" caso eles fiquem sem acesso ao mercado. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BCECâmbioCrise econômicaCrises em empresasEuroMoedas

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA