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Crise do euro faz Opep rebaixar previsão de consumo de petróleo

A demanda para 2012 foi situada em 88,9 milhões de barris diários, aproximadamente 140 mil a menos do que estava sendo previsto até agora

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 10h07.

Viena - A crise econômica na eurozona fez a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) rebaixar nesta terça-feira seus cálculos de demanda para 2012, que foi situada em 88,9 milhões de barris diários (mbd), aproximadamente 140 mil a menos do que estava sendo previsto até agora.

Segundo o relatório de dezembro sobre o mercado petroleiro - publicado nesta terça-feira, em Viena -, a demanda para este ano também foi revista e mostrou uma leve baixa: 87,8 mbd.

A análise da Opep evidencia que o contexto de incerteza e a desaceleração do crescimento econômico já provocaram um considerável descenso da atividade industrial e comercial.

'O consumo de petróleo em alguns setores, como o transporte e o industrial, já mostrou uma notável desaceleração', explicam os analistas do grupo petroleiro.

Em relação aos cálculos de consumo para 2012, a Opep aponta uma queda de 1,04% na quantidade de petróleo que a Europa Ocidental consumirá no próximo ano. Essa será a única região do mundo onde a demanda será abaixo do previsto.

Apesar das incertezas na eurozona, a previsão da Opep mantém a mesma tendência de 2011, quando a organização estimou que a Europa Ocidental consumiria 1% de petróleo a menos que em 2010.


'O problema do acumulo da dívida na eurozona estava fragilizando a economia dos países europeus da OCDE (a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), reduzindo o crescimento de seu PIB para 1,6% e sua demanda total de petróleo em 1% em 2011', indica o relatório.

Já a América do Norte e os países desenvolvidos do Pacífico consumirão 0,26% e 0,31% a mais que no ano 2011, respectivamente.

Ao contrário da Europa, a China segue aumentando seu consumo de petróleo. A previsão de crescimento da economia chinesa é o que mais contribui para esse número de 88,9 mbd que o mundo queimará em 2012, 1,22% a mais que em 2011.

A América Latina e o Oriente Médio também consumirão substancialmente mais petróleo que em 2011, com aumentos de 2,82% e de 2,52%, respectivamente.

Em relatório, a Opep adverte que as dúvidas sobre a evolução da economia mundial obrigarão a organização a seguir de perto os fatores que influem no preço do petróleo, não só a oferta e a demanda, mas também a atividade especulativa e o 'sentimento macroeconômico'.

Nesta quarta-feira, os 12 países integrantes da Opep vão se reunir em Viena com o objetivo de assegurar que o mercado 'siga estável durante este desafiante período para a economia mundial'.

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Viena - A crise econômica na eurozona fez a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) rebaixar nesta terça-feira seus cálculos de demanda para 2012, que foi situada em 88,9 milhões de barris diários (mbd), aproximadamente 140 mil a menos do que estava sendo previsto até agora.

Segundo o relatório de dezembro sobre o mercado petroleiro - publicado nesta terça-feira, em Viena -, a demanda para este ano também foi revista e mostrou uma leve baixa: 87,8 mbd.

A análise da Opep evidencia que o contexto de incerteza e a desaceleração do crescimento econômico já provocaram um considerável descenso da atividade industrial e comercial.

'O consumo de petróleo em alguns setores, como o transporte e o industrial, já mostrou uma notável desaceleração', explicam os analistas do grupo petroleiro.

Em relação aos cálculos de consumo para 2012, a Opep aponta uma queda de 1,04% na quantidade de petróleo que a Europa Ocidental consumirá no próximo ano. Essa será a única região do mundo onde a demanda será abaixo do previsto.

Apesar das incertezas na eurozona, a previsão da Opep mantém a mesma tendência de 2011, quando a organização estimou que a Europa Ocidental consumiria 1% de petróleo a menos que em 2010.


'O problema do acumulo da dívida na eurozona estava fragilizando a economia dos países europeus da OCDE (a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), reduzindo o crescimento de seu PIB para 1,6% e sua demanda total de petróleo em 1% em 2011', indica o relatório.

Já a América do Norte e os países desenvolvidos do Pacífico consumirão 0,26% e 0,31% a mais que no ano 2011, respectivamente.

Ao contrário da Europa, a China segue aumentando seu consumo de petróleo. A previsão de crescimento da economia chinesa é o que mais contribui para esse número de 88,9 mbd que o mundo queimará em 2012, 1,22% a mais que em 2011.

A América Latina e o Oriente Médio também consumirão substancialmente mais petróleo que em 2011, com aumentos de 2,82% e de 2,52%, respectivamente.

Em relatório, a Opep adverte que as dúvidas sobre a evolução da economia mundial obrigarão a organização a seguir de perto os fatores que influem no preço do petróleo, não só a oferta e a demanda, mas também a atividade especulativa e o 'sentimento macroeconômico'.

Nesta quarta-feira, os 12 países integrantes da Opep vão se reunir em Viena com o objetivo de assegurar que o mercado 'siga estável durante este desafiante período para a economia mundial'.

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