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Crianças morrem baleadas no sul muçulmano da Tailândia

Três irmãos, de 3, 5 e 9 anos, morreram no sul da Tailândia após serem atingidos por disparos de arma de fogo


	Exército na Tailândia: cerca de 6 mil pessoas morreram por conta da violência nas províncias de Pattani, Yala e Narathiwat
 (Luis Ascui/Getty Images)

Exército na Tailândia: cerca de 6 mil pessoas morreram por conta da violência nas províncias de Pattani, Yala e Narathiwat (Luis Ascui/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 07h35.

Bangcoc - Três irmãos, de 3, 5 e 9 anos, morreram no sul da Tailândia após serem atingidos por disparos de arma de fogo quando chegavam em casa junto de seus pais, que ficaram feridos, nessa conflituosa região do país de maioria muçulmana, segundo fontes policiais citadas nesta terça-feira pela imprensa local.

O incidente ocorreu na noite da segunda-feira na cidade de Palukasamoh, no distrito de Bacho da província de Narathiwat, quando a família muçulmana retornava para casa em uma motocicleta após participar das orações na mesquita local.

As crianças morreram no hospital de Bacho por causa dos ferimentos enquanto seu pai, Jehmu Mamam, de 40 anos, e sua mãe, Padeelaeh Mayu, de 33, se recuperam no hospital de Narathiwat.

O policial local de serviço, Adam Rorhemman, disse ao jornal "Bangcoc Post" que os pistoleiros abriram fogo com armas automáticas de um bosque próximo no qual estavam escondidos antes de fugir.

A polícia atribuiu o ataque a insurgentes separatistas muçulmanos.

Cerca de 6 mil pessoas morreram por conta da violência nas províncias de Pattani, Yala e Narathiwat desde que a insurgência muçulmana aumentou suas atividades em janeiro de 2004.

Os ataques com armas leves, assassinatos e atentados com explosivos se repetem quase que diariamente nesta região de maioria muçulmana e etnia malaia, apesar da presença de 40 mil integrantes das forças de segurança e da vigência do estado de exceção.

Os insurgentes denunciam a discriminação que sofrem por parte da maioria budista do país e exigem a criação de um Estado islâmico que integre as três províncias, que configuraram o antigo sultanato de Pattani, anexado pela Tailândia há um século.

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