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Cresce o número de suicídios no Nepal 3 meses após terremoto

Investigações mostram que a maioria das pessoas que comete suicídio perdeu a família, amigos íntimos, a casa ou o emprego após o terremoto

Destruição provocada por terremoto no Nepal: "É preciso dar alívio adequado e consolo psicológico para as pessoas em risco", diz presidente da Sociedade de Saúde do Nepal (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 12h03.

Katmandu - O número de pessoas que tiram a própria vida subiu no Nepal , com um aumento do 41,24% nos três meses posteriores ao terremoto que castigou o país em abril, em comparação aos três meses anteriores, informou nesta quinta-feira a polícia do país.

Ao todo, 965 casos foram registrados entre metade de janeiro e metade de abril deste ano, enquanto da segunda metade de abril a primeira quinzena de julho foram contabilizados 1.363 suicídios, de acordo com o relatório policial apresentado em Katmandu.

"Nossas investigações mostram que a maioria das pessoas que comete suicídio perdeu a família, amigos íntimos, a casa ou o emprego após o terremoto. Os desafios sociais aumentaram depois da tragédia e parece que aqueles que não conseguiram superar a situação estão se suicidando", disse à Agência Efe o diretor geral adjunto da Polícia do Nepal, Mingmar Lama.

Enforcamento, envenenamento, corte com objetos afiados e afogamento foram algumas das formas mais usadas, de acordo com o documento.

"É preciso dar alívio adequado e consolo psicológico para as pessoas em risco. Isso precisa ser feito para prevenir futuras privações e perdas potenciais por suicídio", disse à Agência Efe o presidente da Sociedade de Saúde do Nepal (NHS), Rishi Ojha.

Durante o ano fiscal 2014-15, de 16 de julho a 15 de julho, 4.332 casos de suicídio foram registrados no Nepal, mais do que as mortes por acidentes (1.573) ou em crimes (606), segundo os dados policiais.

De acordo com o governo do Nepal, o terremoto de 25 de abril deixou 8.898 pessoas mortas e 22.309 feridas, assim como danos em quase 900 mil imóveis.

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Ao todo, 965 casos foram registrados entre metade de janeiro e metade de abril deste ano, enquanto da segunda metade de abril a primeira quinzena de julho foram contabilizados 1.363 suicídios, de acordo com o relatório policial apresentado em Katmandu.

"Nossas investigações mostram que a maioria das pessoas que comete suicídio perdeu a família, amigos íntimos, a casa ou o emprego após o terremoto. Os desafios sociais aumentaram depois da tragédia e parece que aqueles que não conseguiram superar a situação estão se suicidando", disse à Agência Efe o diretor geral adjunto da Polícia do Nepal, Mingmar Lama.

Enforcamento, envenenamento, corte com objetos afiados e afogamento foram algumas das formas mais usadas, de acordo com o documento.

"É preciso dar alívio adequado e consolo psicológico para as pessoas em risco. Isso precisa ser feito para prevenir futuras privações e perdas potenciais por suicídio", disse à Agência Efe o presidente da Sociedade de Saúde do Nepal (NHS), Rishi Ojha.

Durante o ano fiscal 2014-15, de 16 de julho a 15 de julho, 4.332 casos de suicídio foram registrados no Nepal, mais do que as mortes por acidentes (1.573) ou em crimes (606), segundo os dados policiais.

De acordo com o governo do Nepal, o terremoto de 25 de abril deixou 8.898 pessoas mortas e 22.309 feridas, assim como danos em quase 900 mil imóveis.

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