Cresce disparidade na expectativa de vida feminina
Expectativa de vida para mulheres com mais de 50 anos melhorou, mas a disparidade entre as mulheres dos países ricos e pobres está crescendo e deve se agravar
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 11h36.
Genebra - A expectativa de vida para mulheres com mais de 50 anos melhorou, mas a disparidade entre as mulheres dos países ricos e pobres está crescendo e deve se agravar se não houver melhoras na detecção e tratamento de doenças cardiovasculares e cânceres, disse a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta segunda-feira.
Um estudo da OMS, um dos primeiros a analisar as causas de mortes de mulheres mais velhas, concluiu que os óbitos por doenças não transmissíveis --especialmente cânceres de estômago, cólon, mama e colo do útero-- tiveram forte queda nas últimas décadas nos países mais ricos.
Nos países de baixas e média renda as mulheres também estão vivendo mais, mas doenças crônicas, como o diabete, causam mortes mais precoces do que nos países ricos.
"A disparidade na expectativa de vida entre essas mulheres nos países ricos e pobres está crescendo", disse o estudo da OMS, contido em um boletim mensal da entidade sobre a saúde feminina.
Segundo a OMS, essa disparidade entre países ricos e pobres se aplica também no caso de homens com mais de 50 anos.
John Beard, diretor do departamento de envelhecimento da OMS, disse em entrevista na sede da entidade que o estudo mostra a necessidade de maiores cuidados preventivos nos países de baixa e média renda.
"O sucesso no mundo rico sugere que (o aumento da expectativa de vida) se dá pela prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis", afirmou.
Em maio, ministros da Saúde de 194 países da OMS decidiram adotar um plano global de ação para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis.
Segundo a OMS, as doenças não transmissíveis --como infartos, derrames e diabete-- matam hoje menos mulheres acima dos 50 anos do que há 30 anos nos países ricos, o que contribuiu decisivamente para o aumento na expectativa de vida. Idosas na Alemanha e Japão têm atualmente uma expectativa de vida de 84 e 88 anos, respectivamente, enquanto na África do Sul e México a expectativa cai para 73 e 80.
Genebra - A expectativa de vida para mulheres com mais de 50 anos melhorou, mas a disparidade entre as mulheres dos países ricos e pobres está crescendo e deve se agravar se não houver melhoras na detecção e tratamento de doenças cardiovasculares e cânceres, disse a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta segunda-feira.
Um estudo da OMS, um dos primeiros a analisar as causas de mortes de mulheres mais velhas, concluiu que os óbitos por doenças não transmissíveis --especialmente cânceres de estômago, cólon, mama e colo do útero-- tiveram forte queda nas últimas décadas nos países mais ricos.
Nos países de baixas e média renda as mulheres também estão vivendo mais, mas doenças crônicas, como o diabete, causam mortes mais precoces do que nos países ricos.
"A disparidade na expectativa de vida entre essas mulheres nos países ricos e pobres está crescendo", disse o estudo da OMS, contido em um boletim mensal da entidade sobre a saúde feminina.
Segundo a OMS, essa disparidade entre países ricos e pobres se aplica também no caso de homens com mais de 50 anos.
John Beard, diretor do departamento de envelhecimento da OMS, disse em entrevista na sede da entidade que o estudo mostra a necessidade de maiores cuidados preventivos nos países de baixa e média renda.
"O sucesso no mundo rico sugere que (o aumento da expectativa de vida) se dá pela prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis", afirmou.
Em maio, ministros da Saúde de 194 países da OMS decidiram adotar um plano global de ação para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis.
Segundo a OMS, as doenças não transmissíveis --como infartos, derrames e diabete-- matam hoje menos mulheres acima dos 50 anos do que há 30 anos nos países ricos, o que contribuiu decisivamente para o aumento na expectativa de vida. Idosas na Alemanha e Japão têm atualmente uma expectativa de vida de 84 e 88 anos, respectivamente, enquanto na África do Sul e México a expectativa cai para 73 e 80.