Crematório perto de campo de concentração gera polêmica
O prefeito Krzysztof Zuk pediu que a empresa buscasse uma localização mais respeitosa à memória dos mortos no local
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2012 às 16h12.
Varsóvia - Uma funerária pretende construir um crematório próximo do antigo campo de concentração nazista de Majdanek, em Lublin, na Polônia, o que provocou revolta da prefeitura da cidade e de organizações em defesa dos direitos humanos.
O prefeito Krzysztof Zuk pediu que a empresa buscasse uma localização mais respeitosa à memória dos mortos no local (cerca de 150 mil pessoas, sendo 59 mil judeus ).
A prefeitura informou que pretende estabelecer uma espécie de zona de proteção ao redor do perímetro de Majdanek, segundo a imprensa local.
"Seria triste construir um crematório em um lugar reservado ao martírio e a morte de milhares de poloneses", escreveu hoje um morador de Lublin no fórum do "Kurier Lubelski", o jornal local.
Outros cidadãos, no entanto, estranharam a polêmica, já que para eles a construção de um crematório próximo do campo de concentração não é motivo de revolta: "não é uma discoteca ou uma casa de espetáculos, o que aí sim poderiam ofender a memória das vítimas".
Varsóvia - Uma funerária pretende construir um crematório próximo do antigo campo de concentração nazista de Majdanek, em Lublin, na Polônia, o que provocou revolta da prefeitura da cidade e de organizações em defesa dos direitos humanos.
O prefeito Krzysztof Zuk pediu que a empresa buscasse uma localização mais respeitosa à memória dos mortos no local (cerca de 150 mil pessoas, sendo 59 mil judeus ).
A prefeitura informou que pretende estabelecer uma espécie de zona de proteção ao redor do perímetro de Majdanek, segundo a imprensa local.
"Seria triste construir um crematório em um lugar reservado ao martírio e a morte de milhares de poloneses", escreveu hoje um morador de Lublin no fórum do "Kurier Lubelski", o jornal local.
Outros cidadãos, no entanto, estranharam a polêmica, já que para eles a construção de um crematório próximo do campo de concentração não é motivo de revolta: "não é uma discoteca ou uma casa de espetáculos, o que aí sim poderiam ofender a memória das vítimas".