Credores aceitam redução de 50% da dívida grega
O acordo também inclui o aumento do mecanismo de resgate do euro em até cinco vezes, disse hoje o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 05h25.
Bruxelas - A zona do euro chegou a um acordo com os credores privados da Grécia para uma baixa contábil de 50% em seus títulos da dívida do governo grego. Também foi acordado que o mecanismo de resgate do euro será alavancado em até cinco vezes, disse hoje o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
As medidas são os mais ousados passos da zona do euro, depois de quase dois anos de relutância que fez a crise da dívida grega se espalhar para economias maiores, como Itália e Espanha.
A zona do euro construiu um "suficiente firewall contra o contágio, graças a um acordo para multiplicar em até cinco vezes o poder de fogo de resgate do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês)", afirmou Van Rompuy. "A alavancagem pode ser em torno de 1 trilhão de euros sob determinados pressupostos."
Já a baixa contábil tem por objetivo reduzir a dívida grega de mais de 160% do PIB para cerca de 120% até 2020.
Segundo o acordo, os bancos concordam em amortizar 50% do valor de seus títulos da dívida grega, enquanto o EFSF e o Fundo Monetário Internacional (FMI) irão fornecer um adicional de 100 bilhões de euros. Um extra de 30 bilhões de euros será fornecido na forma de aumento de crédito para os bancos.
Van Rompuy disse que o EFSF será alavancado através de melhorias do crédito dos títulos soberanos emitidos pelos Estados membros, eliminando assim a preocupação com a liquidez.
Bruxelas - A zona do euro chegou a um acordo com os credores privados da Grécia para uma baixa contábil de 50% em seus títulos da dívida do governo grego. Também foi acordado que o mecanismo de resgate do euro será alavancado em até cinco vezes, disse hoje o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
As medidas são os mais ousados passos da zona do euro, depois de quase dois anos de relutância que fez a crise da dívida grega se espalhar para economias maiores, como Itália e Espanha.
A zona do euro construiu um "suficiente firewall contra o contágio, graças a um acordo para multiplicar em até cinco vezes o poder de fogo de resgate do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês)", afirmou Van Rompuy. "A alavancagem pode ser em torno de 1 trilhão de euros sob determinados pressupostos."
Já a baixa contábil tem por objetivo reduzir a dívida grega de mais de 160% do PIB para cerca de 120% até 2020.
Segundo o acordo, os bancos concordam em amortizar 50% do valor de seus títulos da dívida grega, enquanto o EFSF e o Fundo Monetário Internacional (FMI) irão fornecer um adicional de 100 bilhões de euros. Um extra de 30 bilhões de euros será fornecido na forma de aumento de crédito para os bancos.
Van Rompuy disse que o EFSF será alavancado através de melhorias do crédito dos títulos soberanos emitidos pelos Estados membros, eliminando assim a preocupação com a liquidez.