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Cortes da Ford aumentam estresse na indústria automotiva

Fornecedoras já sentem os efeitos da queda na produção das três grandes montadoras de Detroit, nos Estados Unidos

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

O plano da Ford de cortar a produção nos Estados Unidos em cerca de 12% na primeira metade de 2007 sinaliza que as três grandes montadoras de Detroit - assim como suas fornecedoras - podem sofrer retração no próximo ano, apesar dos esforços de cortes de gastos.

O desaquecimento das montadoras da região e a preocupação crescente quanto à redução das vendas no próximo ano  intensificam a pressão das fornecedoras de peças, segundo informa o americano The Wall Street Journal.   Empresas como Dura Automotive Systems, Delphi, Dana e Collins & Aikman já estão procurando apoio da Justiça americana para tentar evitar que as dívidas as levem à falência.

Além dos cortes - anunciados na segunda-feira (30/10) pela publicação comercial Automotive News - a Ford já diminuiu sua produção em 21% neste trimestre. A General Motors e a DaimlerChrysler também fizeram o mesmo para tentar retirar dos pátios a grande quantidade de veículos não vendidos, especialmente picapes e utilitários esportivos. Ambas ainda não anunciaram os planos de produção para 2007.

Na primeira metade de 2006, a Ford produziu cerca de 1,8 milhão de veículos, de acordo com o site da companhia. Cortes na produção têm impacto direto na receita das montadoras, que planejam suas vendas com base nos carros fabricados.

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