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Corte dos EUA confirma pena de traficante russo de armas

Tribunal federal confirmou a condenação de Viktor Bout, sentenciado por conspirar para matar norte-americanos

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Traficante russo de armas Viktor Bout é escoltado por policiais do DEA após desembarcar no aeroporto do condado de Westchester, em uma foto de 2010 (Divulgação)

Traficante russo de armas Viktor Bout é escoltado por policiais do DEA após desembarcar no aeroporto do condado de Westchester, em uma foto de 2010 (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às, 16h43.

Nova York - Um tribunal federal de apelação dos Estados Unidos confirmou a condenação do traficante russo de armas Viktor Bout, sentenciado por conspirar para matar norte-americanos.

A corte federal em Nova York rejeitou o argumento de Bout de que ele tinha sido vítima de uma perseguição vingativa e não havia nenhuma base legal para acusá-lo.

Um painel de três juízes da corte de apelação afirmou que o governo tinha sido levado a perseguir Bout em meio à "preocupação generalizada" de que ele estivesse adotando conduta criminosa, tendo permanecido em muitas listas de sanções dos Estados Unidos e da Organização das Nações Unidas (ONU) por muitos anos.

"A caçada entusiástica ou energética de Bout, um alvo criminoso de alta prioridade, não demonstra conduta governamental vingativa ou mesmo inapropriada", disse o juiz José Cabranes, na sentença unânime do painel.

Bout foi condenado em 2011 e está cumprindo pena de 25 anos de prisão, resultante de uma de suas operações internacionais.

Ele foi condenado pelo crime de conspiração por ter concordado em vender armas a informantes do DEA, órgão dos EUA contra o tráfico de drogas, que ele acreditava serem membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que pretendiam matar soldados norte-americanos. O governo dos EUA qualifica as Farc como organização terrorista.

O caso de Bout estremeceu as relações entre Washington e Moscou, que exigiu o retorno dele à Rússia, onde foi oficial da força aérea no tempo da União Soviética.

A Rússia afirmou nesta sexta-feira que o caso contra Bout é injusto e politicamente motivado, segundo informou a agência russa de notícias RIA.

"Naturalmente, essa decisão provoca profundo desapontamento", declarou o representante do Ministério de Relações Exteriores da Rússia para Direitos Humanos, Konstantin Dolgov, de acordo com a RIA.

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