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Corte do Equador mantém decisão de US$18 bi contra Chevron

Um juiz ordenou que a Chevron pague 8,6 bilhões de dólares em danos ambientais, mas o valor mais que dobrou para 18 bilhões de dólares

A Chevron é a segunda maior companhia petrolífera dos Estados Unidos (Justin Sullivan/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 22h19.

Lago Agrio - Um tribunal de apelação do Equador confirmou nesta terça-feira uma milionária decisão anunciada em fevereiro contra a Chevron , que deverá pagar 18 bilhões de dólares em danos à parte demandante, que acusa a petroleira norte-americana de poluir a floresta amazônica e prejudicar sua saúde.

Um juiz ordenou que a Chevron pague 8,6 bilhões de dólares em danos ambientais, mas o valor mais que dobrou para 18 bilhões de dólares porque a Chevron não fez um pedido público de desculpas como foi exigido pela decisão original.

"Nós ratificamos a decisão de 14 de fevereiro de 2011 em todas as suas partes, incluindo a sentença de reparação moral", afirmou a decisão emitida nesta terça-feira obtida pela Reuters.

Os demandantes acusam a Texaco, comprada pela Chevron em 2001, de despejar resíduos de perfuração de petróleo em poços desprotegidos, poluindo a floresta e provocando doenças e mortes entre povos indígenas. Eles recorreram da decisão judicial original, alegando que mais dinheiro seria necessário para a limpeza.

A Chevron argumentou que a Texaco limpou todos os poços de lixo pelos quais era responsável e afirmou que o juiz equatoriano do caso original ignorou indícios de fraude por parte dos demandantes.

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Um juiz ordenou que a Chevron pague 8,6 bilhões de dólares em danos ambientais, mas o valor mais que dobrou para 18 bilhões de dólares porque a Chevron não fez um pedido público de desculpas como foi exigido pela decisão original.

"Nós ratificamos a decisão de 14 de fevereiro de 2011 em todas as suas partes, incluindo a sentença de reparação moral", afirmou a decisão emitida nesta terça-feira obtida pela Reuters.

Os demandantes acusam a Texaco, comprada pela Chevron em 2001, de despejar resíduos de perfuração de petróleo em poços desprotegidos, poluindo a floresta e provocando doenças e mortes entre povos indígenas. Eles recorreram da decisão judicial original, alegando que mais dinheiro seria necessário para a limpeza.

A Chevron argumentou que a Texaco limpou todos os poços de lixo pelos quais era responsável e afirmou que o juiz equatoriano do caso original ignorou indícios de fraude por parte dos demandantes.

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