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Corte de apelações rejeita processo contra Trump por reter documentos confidenciais

Juiz arquivou caso contra presidente eleito, mas manteve como reús ]Waltine Nauta e Carlos de Oliveira, assistente pessoal e gerente da propriedade na Flórida

WASHINGTON, DC - SEPTEMBER 19: Republican presidential nominee former U.S. President Donald Trump speaks at the Israeli American Council National Summit at the Washington Hilton on September 19, 2024 in Washington, DC. Trump addressed the pro-Israel conference, stating that if he is not elected president Israel will be “eradicated” within two years.   Kevin Dietsch/Getty Images/AFP (Photo by Kevin Dietsch / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP) (Kevin Dietsch / GETTY IMAGES/AFP)

WASHINGTON, DC - SEPTEMBER 19: Republican presidential nominee former U.S. President Donald Trump speaks at the Israeli American Council National Summit at the Washington Hilton on September 19, 2024 in Washington, DC. Trump addressed the pro-Israel conference, stating that if he is not elected president Israel will be “eradicated” within two years. Kevin Dietsch/Getty Images/AFP (Photo by Kevin Dietsch / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP) (Kevin Dietsch / GETTY IMAGES/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 27 de novembro de 2024 às 08h42.

Última atualização em 27 de novembro de 2024 às 08h44.

Um tribunal de apelações de Atlanta, no estado da Geórgia, aceitou nesta terça-feira o pedido feito pelo promotor especial Jack Smith para arquivar o processo contra o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, por transferir documentos confidenciais da Casa Branca para sua residência na Flórida e os manter em sua posse.

O Tribunal de Apelações do 11º Circuito Federal tomou a decisão depois que Smith pediu na segunda-feira o arquivamento desse caso e de outro envolvendo a suposta tentativa de Trump de interferir nos resultados das eleições de 2020, o último dos quais foi aceito no início do dia por uma juíza federal.

Em um resumo conciso, o tribunal de apelações disse que “concede” o pedido de Smith para arquivar o processo contra o ex e próximo presidente americano por reter documentos confidenciais em Mar-a-Lago, sua residência e clube social em Palm Beach, an Flórida.

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A decisão de hoje, no entanto, não inclui os outros dois réus dessa denúncia: Waltine Nauta e Carlos de Oliveira, assistente pessoal e gerente da propriedade de Trump na Flórida, respectivamente.

A equipe do promotor especial havia apresentado uma acusação contra o republicano por reter ilegalmente documentos confidenciais em Mar-a-Lago depois que ele deixou a Casa Branca em 2021, assim como por obstrução.

Smith pediu na segunda-feira para arquivar os dois casos depois de argumentar que Trump venceu a última eleição presidencial, em 5 de novembro, e que os regulamentos do Departamento de Justiça o impedem de processar um presidente em exercício.

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Em resposta, na própria segunda-feira a juíza federal Tanya Chutkan, do Distrito de Columbia, encerrou o processo contra o presidente eleito por ingerência eleitoral e pela invasão de janeiro de 2021 ao Capitólio.

A equipe de Smith enfrentou muitas dificuldades para avançar em ambos os casos desde que a Suprema Corte, de maioria conservadora, decidiu em julho que os ex-presidentes do país gozam de ampla imunidade contra processos.

A demissão de Smith é mais uma vitória judicial para Trump, que era alvo de quatro acusações criminais.

“Foi um sequestro político, e o fato de algo assim ter acontecido foi um ponto baixo na história do nosso país. No entanto, eu perseverei e, contra todas as probabilidades, eu venci”, disse Trump na segunda-feira em sua rede social Truth Social ao saber da decisão de Smith.

Trump já havia dito durante a campanha eleitoral que em seu primeiro dia como presidente demitiria Smith e ordenaria que a promotoria encerrasse os casos contra ele, que segundo o presidente eleito foram motivados por perseguição política.

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