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Corte da Colômbia aprova plebiscito para acordo com as Farc

Os negociadores do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e do líder das Farc disseram que irão acatar a consulta popular

Acordo de paz: um acordo de paz definitivo pode ser assinado em questão de semanas (Alexandre Meneghini/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 11h05.

Bogotá - Uma alta corte da Colômbia decidiu na segunda-feira a favor da realização de um plebiscito para aprovar um acordo de paz sendo negociado com os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) e cuja meta é encerrar cinco décadas de guerra.

Os negociadores do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e do líder das Farc disseram que irão acatar a consulta popular, que pode aceitar ou rejeitar os entendimentos obtidos ao longo de quase quatro anos de negociações.

Um acordo de paz definitivo pode ser assinado em questão de semanas, e a votação ser realizada até o final do ano.

A decisão da corte constitucional permitirá que os acordos sejam aprovados por 13 por cento, ou 4,4 milhões de votos, do eleitorado, ao qual o plebiscito submeterá uma única pergunta. Cerca de 33 dos quase 49 milhões de habitantes da Colômbia estão habilitados a votar.

A escolha de Santos de pedir aos colombianos que respondam a uma pergunta somente, um sim ou não, desencadeou críticas consideráveis, especialmente do ex-presidente e hoje senador opositor Álvaro Uribe, que argumentou que isso não permite aos eleitores rejeitarem aspectos específicos do acordo de paz.

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Os negociadores do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e do líder das Farc disseram que irão acatar a consulta popular, que pode aceitar ou rejeitar os entendimentos obtidos ao longo de quase quatro anos de negociações.

Um acordo de paz definitivo pode ser assinado em questão de semanas, e a votação ser realizada até o final do ano.

A decisão da corte constitucional permitirá que os acordos sejam aprovados por 13 por cento, ou 4,4 milhões de votos, do eleitorado, ao qual o plebiscito submeterá uma única pergunta. Cerca de 33 dos quase 49 milhões de habitantes da Colômbia estão habilitados a votar.

A escolha de Santos de pedir aos colombianos que respondam a uma pergunta somente, um sim ou não, desencadeou críticas consideráveis, especialmente do ex-presidente e hoje senador opositor Álvaro Uribe, que argumentou que isso não permite aos eleitores rejeitarem aspectos específicos do acordo de paz.

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