Foram inscritos 30 times na competição, de sete nacionalidades, sendo 18 equipes do Chile (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2011 às 16h26.
São Paulo - A Atacama Solar Challenge, corrida de carros movidos a energia solar, ocorreu entre o fim de setembro e final de outubro deste ano, com o intuito de estimular o uso de tecnologias solares no Chile e em toda América Latina.
Os carros percorreram 1060 quilômetros no deserto do Atacama, no Chile. O local apresenta um dos maiores níveis de radiação solar do mundo. A competição divide-se em duas categorias: a primeira, chamada Desafio Solar, para carros de alta tecnologia que usam apenas energia solar e a segunda, chamada Rota Solar, para veículos de baixo custo, de no máximo US$ 7 mil, onde é permitido que os veículos também sejam impulsionados por energia humana.
Foram inscritos 30 times na competição, de sete nacionalidades, sendo 18 equipes do Chile. Todos os participantes são estudantes universitários de países da América Latina. Seis grupos da primeira categoria fizeram a etapa classificatória. Já da Rota Solar, 24 times se inscreveram e nove passaram pela classificação. O percurso foi da cidade de Humberstone, passou por Antofagasta e Calama e completou a prova ao chegar em Iquique.
A competição durou três dias. Na categoria Desafio Solar ganhou a Universidade de La Serena e Politécnico Illapel, com o modelo Intikalpa. A equipe teve desempenho melhor na maior parte da competição com uma velocidade média de 75 km/h. Já na categoria Rota Solar venceu a equipe de Peças Mining Company, com modelo Cóndor e velocidade máxima de 60 km/h.
O Coordenador Geral do Atacama Solar Challenge, Leandro Valencia, demosntrou bastante otimismo. "O que aconteceu é uma grande conquista para o desenvolvimento energético no Chile e na América Latina. Temos mostrado que as energias renováveis, como solar, são uma alternativa viável no nosso continente”.
O Atacama Solar Challenge é uma iniciativa da seção chilena do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), do Centro de Energia da Faculdade de Ciências Físicas e Matemáticas da Universidade do Chile e da corporação La Ruta Solar.