O presidente do Equador, Rafael Correa, foi resgatado do hospital por militares (Arquivo)
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2010 às 09h44.
Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que pessoas ligadas ao ex-governante Lúcio Gutiérrez foram responsáveis por uma conspiração que culminou com o sequestro de que foi vítima em mãos de forças policiais, apesar de horas antes ter descartado possíveis vinculações políticas.
"Não se tratou de uma legítima reivindicação salarial, mas de um claro exemplo de conspiração", disse Correa em entrevista coletiva, após ser libertado por militares após permanecer várias horas em um hospital rodeado por policiais amotinados.
Consternado, o chefe de Estado informou sobre a morte de um membro do Grupo Especial da Polícia (GOE), Froilán Jiménez, e confirmou que 27 membros das forças especiais ficaram feridos.
Correa, que usava a faixa presidencial, afirmou que "os ambiciosos de sempre fizeram o país ficar mal em nível internacional", e garantiu que os envolvidos serão punidos.
"O que aconteceu no dia de hoje foi uma tentativa de golpe de Estado que falhou", disse o presidente, afirmando ainda que foram "várias ações coordenadas que queriam criar o caos com o pretexto de terem sido retirados benefícios econômicos de homens da Polícia nacional e dos militares, o que é mentira".
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