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Correa chama opositor venezuelano Capriles de golpista

Segundo o presidente do Equador, Capriles é golpista por ter apoiado a destituição do falecido presidente Hugo Chávez em 2002

Rafael Correa durante a inauguração da Feira do Livro de Santo Domingo: "há golpismo permanente na região", disse (Erika Santelices/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 09h07.

Quito - O presidente do Equador , Rafael Correa, afirmou que o líder opositor venezuelano Henrique Capriles é um golpista por ter apoiado a destituição do falecido presidente Hugo Chávez em 2002, em uma entrevista ao canal CNN.

Ao ser questionado se Capriles é um golpista, Correa afirmou: "Certamente, toda a direita venezuelana. Olhe o papel de Capriles no golpe de 2002, no golpe de Estado contra Chávez, apoiou o golpe de 2002".

"Há golpismo permanente na região", completou Correa, para quem as eleições venezuelanas de 14 de abril foram "transparentes e democráticas".

Para o presidente equatoriano, não há motivos para duvidar da vitória de Nicolás Maduro e do veredicto do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano.

"Como membro da Unasul não permitiremos que se desestabilize a Venezuela", afirmou.

Ao comentar o pedido de Capriles de auditar 100% das urnas das eleições nas quais foi derrotado por 1,8%, Correa disse que "se alguém quer fazer uma recontagem e lhe satisfaz, que o faça, em boa hora, se fizer".

Mas ele ressaltou que o sistema eleitoral venezuelano "é um dos melhores do mundo" e que com este sistema "nunca houve questionamentos até que o candidato da direita perdeu por pouquinho".

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"Há golpismo permanente na região", completou Correa, para quem as eleições venezuelanas de 14 de abril foram "transparentes e democráticas".

Para o presidente equatoriano, não há motivos para duvidar da vitória de Nicolás Maduro e do veredicto do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano.

"Como membro da Unasul não permitiremos que se desestabilize a Venezuela", afirmou.

Ao comentar o pedido de Capriles de auditar 100% das urnas das eleições nas quais foi derrotado por 1,8%, Correa disse que "se alguém quer fazer uma recontagem e lhe satisfaz, que o faça, em boa hora, se fizer".

Mas ele ressaltou que o sistema eleitoral venezuelano "é um dos melhores do mundo" e que com este sistema "nunca houve questionamentos até que o candidato da direita perdeu por pouquinho".

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